29 maio 2014

A Marselhesa



Síria: jovens belgas com problemas de integração em plena terapia...


Durante um jogo amigável em 2008 entre as selecções de futebol da França e da Tunísia no Stade de France em Paris, tudo foi encenado e previsto para ser uma festa multicultural.


Ao contrário do habitual, os jogadores de ambas as selecções entraram intercalados no campo e assim se colocaram para ouvir os respectivos hinos nacionais. Ambos seriam cantados por duas artistas de origem tunisina mas residentes em França. Primeiro foi a vez do hino da Tunísia, interpretado por Amina (boa todos os dias) e muito apoiado por milhares de jovens magrebinos que na tribuna acenavam com a bandeira do país de origem. Mas quando Lââm iniciou a Marselhesa, os mesmos jovens produziram uma explosão de assobios. A lindíssima Lââm continuou imperturbável a cantar ‘Allons enfants de la Patrie, le jour de gloire est arrivé…’.

Sobre este tipo de incidentes, que já se reproduziram várias vezes – em um deles Jacques Chirac, ex-presidente da republica, abandonou o estádio - Roselyne Bachelot, na altura Ministra dos Desportos, sugeriu que em caso de “massivas manifestações anti-republicanas” estes jogos fossem no futuro interrompidos. Mas o seu secretário de estado, Bernard Laporte, foi um pouco mais longe e recomendou que nunca mais se deveria jogar contra as ex-colónias em Paris, mas de preferência no país deles ou então na província, onde certamente teríamos “um público mais saudável”.

Os representantes da ditadura do politicamente correcto imediatamente colocaram na imprensa a pergunta retórica “o que é um público saudável?” e, sem esperar pela resposta, acharam que se tratava de um desvio racista e xenófobo, propondo mesmo na assembleia nacional a demissão do secretário de estado por ter tido uma atitude tão ou mais grave como assobiar o hino nacional….

Os nossos rapazes

Isto foi em 2008, agora, para calar a boca dos cada vez mais numerosos críticos de um multiculturalismo galopante e cada vez mais destrutivo, os nossos dirigentes já não sabem muito bem o que dizer, e ultimamente usam o derradeiro argumento: “estes rapazes e raparigas nasceram cá, e, por muito problemáticos que sejam, são os nossos rapazes…” A ideia subjacente é esta: mesmo quando estes vaiam o hino nacional, ou cometem actos de terrorismo, ou combatem na Síria do lado da Al Qaida, não há nada a fazer! Nasceram cá, são nossos, temos que os aturar...

Tarik Ramadan, o mais influente ideólogo muçulmano que vive na Europa, já percebeu que a desnorteada elite europeia está predisposta a engolir esta esquizofrenia: exigir, com base na natalidade, a pertença a uma identidade para a recusar logo a seguir! Ramadan: “Se para ser um bom francês tenho que ser um mau muçulmano, recuso-me. Francês é a minha situação geográfica, o Islão é a minha vida.”

A situação geográfica

Como a situação geográfica paga bastante bem e é bastante generosa em subsídios de todo o tipo, e como também na Europa - ao contrário do Egipto, de onde vem a família Ramadan - ele pode apregoar livremente as teses da Irmandade Muçulmana a que pertence, lá vai fazendo um pequeno esforço para viver entre ateus decadentes. Mas quando é confrontado com um público não-muçulmano, faz questão em mencionar que nasceu na Europa (Suíça), para imediatamente concluir que é tão democrata e patriota como qualquer outro europeu…

Aliás, ele acha que a sua presença na Europa (assim como a dos outros jovens que nos dizem serem nossos!) é indispensável, porque “o Ocidente tem que ser islamizado, para evitar que o Islão se ocidentalize”. Sim senhor, muito bem visto! Porque, por este andar, ninguém é capaz de prever onde será primeiro implantada a sharia: em França, Inglaterra ou no Egipto?

Ao contrário de Tarik Ramadan, os nossos dirigentes não compreendem que o local onde se nasce ou um passaporte europeu, são apenas atributos legais que estes rapazes se servem, quando lhes convém, para melhor levar a cabo a sua luta (jihad). Para mais facilmente poderem exprimir o seu ódio. Não somente contra o hino, um símbolo de uma entidade a que não querem pertencer, mas também contra todos os valores que por enquanto fazem do Ocidente a parte do planeta mais agradável para viver.

Alain Finkielkraut

Numa entrevista dada ontem ao diário holandês NRC, dizia o filósofo francês Alain Finkielkraut: “Os franceses sentem-se completamente desorientados devido à imigração e às contínuas mutações na sociedade. E é uma pena que outros partidos não se ocupem com este desnorteamento, deixando esta parte ao Front National. Em vez de tomarem medidas, criminalizam a opinião destes eleitores. (…) Este facto e mais uns problemas, explicam o resultado das eleições de Domingo passado - a vitória retumbante do Front National de Marine Le Pen.

BLOG89, um blogue francês bastante canhoto, diz sobre o resultado das eleições europeias em França algo parecido: “Neste momento Marine Le Pen é a figura política mais coerente, seguindo um discurso que talvez não seja realista, mas que é suficiente claro para as vítimas da crise, que se sentem abandonadas por uma elite política que se sucede constantemente no poder sem resolver os problemas de fundo”.

26 comentários:

  1. A Marine Le Pen sempre foi uma coerente fascista. Qual é a duvida?

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    1. A dúvida é saber se a palavra fascista, como conceito, é neste caso usada devidamente, e não, como de costume, como um insulto que à força de uso e abuso está completamente inflacionado…

      E nesse caso, aconselho outra grafia – FAXISTA, que é muito mais adequada e serve também para classificar o árbitro que marcou um penálti contra a nossa equipa, ou o cabrão que estacionou o carro em frente da porta da nossa garagem…

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  2. Ora aí está: mate-se o mensageiro.Independemente de gostar-se ou não, a verdade é que se os partidos democráticos pusessem o dedo na ferida e tivessem coragem de estabelecer regras firmes e aplicá-las, a Marine Le Pen não tinha a percentagem dos votos que tem.
    Este tipo de gente que conspira contra os valores democráticos das sociedades onde nasceu ou os acolheu, exige os mesmos direitos (está certo), mas depois esquece-se que há deveres. Um deles é acatar as leis desse país. É ser fascista pedir que o façam? Pelos vistos há quem assim pense. Isso, enterrem a cabeça na areia e ponham-se a jeito. E dou excertos de um artigo do Miguel de Sousa Tavares, de 23-05-14 em que atinge a 'mouche' (acho que o homem é tudo menos fascista e com provas dadas):
    "Os sikhs do Punjab em Inglaterra, os argelinos e marroquinos em França, os etíopes e somalis em Itália. Entram por Lampedusa, por Marselha, por Mlilla, pela British Airways. Entram e não são romanos em Roma: reclamam todos os direitos e aceitam poucos deveres. Invocam a liberdade para estabelecer escolas corânicas em Londres ou Paris, onde ensinam a guerra santa contra os "infiéis"; invocam a igualdade para colherem todos os benfícios do estado social europeu para o qual não contribuiram; e invocam a fraternidade para estabelecer entre si redes que se dedicam a torpedear a legislação e os costumes dos países onde se acolheram. Sikhs de turbantes e argelinas de chador conduzem os táxis de Londres e de Paris, com um desprezo não ocultado por tudo e todos os que os rodeiam que nenhum ocidental se atreveria a ter nos países deles (...0 Esta Europa que é a realidade que hoje temos, não estava prevista acontecer nos Tratados de Roma e foi crescendo e acontecendo sem que ninguém a antecipasse ou estivesse preparado para lhe responder: a direita democrática porque tinha complexos, a esquerda porque tinha credos. E é nessa ausência de resposta por parte das grandes famílias políticas europeias a um problema concreto que os cidadão europeus vivem no seu dia-a-dia, que a extrema -direita fez o seu caminho e que domingo próximo vai emergir com uma alternativa real: a implosão da Europa e o regresso aos nacionalismos. "
    Também sobre o tema tenho um artigo do Daniel Bessa (ex-BE, também não me parece que o homem seja fascista) e da Clara Ferreira Alves (também não a classificaria de fascista).




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    1. Precisamente Alfacinha, tirou-me as palavras da boca e assim eu não precisava de ter escrito tanto coisa e de andar à procura de vídeos e fotografias engraçadas, quando a coisa podia ter sido dita em três palavras:

      MATA-SE O MENSAGEIRO.

      Se na Holanda - como em França - os meus compatriotas (da situação geográfica) se comportassem como os meus compatriotas (por filiação), o Pim Fortuijn estaria ainda vivo e continuaria a chatear o PvdA com ideias neo-marxistas para a gente se fartar de rir; o Theo van Gogh, igualmente vivo, continuaria a fazer filmes alternativos para molestar a burguesia local; e last but not least, o Wilders nunca teria abandonado o Partido Liberal (VVD) e continuaria a esgalhar no seu Audi TT entre Haia e Venlo…

      Mas como os salafistas (pagos pela Arábia-Saudita) juntamente com os seus aliados da esquerda tradicional (paga pela família) o querem matar, o homem vive há anos de cadeia em cadeia e protegido durante 24 horas. A viver nestas condições, admira-me como ele não é mais radical… Eu, na mesma situação, deixava crescer a barba e dava em…… maçónico, dj ou vegetariano!!!

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  3. Ainda não percebi se por aqui se defendem as ideias da Marine le Pen ou não. É que uma coisa é sermos contra os muçulmanos fundamentalistas; outra, muito diferente, é apoiar as ideias da Le Pen ou de Wilders. Dito de outro modo: como se pode condenar um fundamentalismo, sem condenar o outro? Ou será que o fundamentalismo ariano é "bom" e o muçulmano é mau? Ou têm vergonha que vos chamem racistas? Basta dar uma olhadela pelo resultado das últimas eleições europeias para perceber que, se existe algum perigo, é nas ideias fascistas e neo-nazis dos grupos de extrema-direita surgidos em todo o Norte da Europa. Não sou eu que o digo, é a maioria parlamentar europeia e a opinião pública em geral. Que esta Europa está cada vez mais longe do projecto europeu, está toda a gente de acordo, mas não será com o aumento do racismo e da xenofobia que os problemas actuais vão ser resolvidos. Até porque, os muçulmanos são na sua maioria tão franceses ou holandeses como os restantes e não se irão embora, como é óbvio. A crise das instituições europeias tem muito pouco a ver com as minorias estrangeiras e tudo a ver com a descaracterização do modelo social e solidário da Europa (que esteve na sua origem) em detrimento de uma divisão en- tre Norte e Sul, acelerada após a unificação alemã e a criação da moeda única, sem que para isso tenham sido criadas medidas de supervisão e controlo financeiro, o que acabou por ser fatal para o próprio modelo europeu. A crise europeia (que é real) é uma consequência da competição económica mundial e da (des)aceleração da economia (comparem-se os índices de crescimento económico, dos últimos dez anos, entre os países membros da UE), o crescente desemprego em toda a União (30 milhões de desempregados) e os sucessivos cortes em sectores tão importantes do estado social, como a saúde, a educação, os salários, as reformas, etc., Tudo isto contribuiu para o aumento da exclusão social e do fosso entre ricos e pobres, que já não é apenas entre o Norte e o Sul, mas dentro dos próprios países. É neste caldo de crise económica e insegurança social que os conflitos têm vindo a aumentar, um pouco por todo o lado. Neste contexto, os estrangeiros, porque mais vulneráveis, são os primeiros a serem alvo da ira de parte da população mais desfavorecida (desempregada e pouco instruída) que procura nos líderes populistas uma resposta para a sua frustração. Estes fenómenos estão estudados e repetem-se ciclicamente. Já não é o fascismo de botas cardadas do século passado, mas uma nova forma de fascismo (há quem lhe chame o "fascismo branco") que através dos massa-media e despolitização crescente, contribui para este amorfismo generalizado e uma reacção negativa, através do voto de protesto. Isto não vai acabar bem e não é apoiando os partidos racistas e xenófobos que resolveremos o problema da imigração nos paises europeus.

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  4. Ah, então admite que existe um problema da imigração.

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  5. Rui Mota,

    É difícil, mas sobretudo repetitivo, discutir este assunto contigo pela simples razão que negas o mais importante, a existência do problema: conflitos inerentes à imigração nos países do norte da Europa.

    É o mesmo que discutir a influência política do Marquês de Pombal no reinado de D. José, sem dizer uma palavra sobre o terramoto de Lisboa.

    Terramoto! Qual terramoto?

    Além disso, a bem da discussão, seria conveniente não virares o mundo ao contrário, ou seja, trocar causa e efeito. Pim Fortuijn, Wilders e Marine Le Pen, como diz Alfacinha, são apenas os mensageiros do problema e não o problema em si. Eliminá-los não resolve nada, se não forem eles serão outros, melhores ou piores. Quer tu queiras ou não, existe uma grande parte da população, tanto em França como na Holanda, bastante receptiva a uma resolução rápida – isto já dura há mais de 20 anos - dos problemas ligados à imigração (sobretudo de países muçulmanos) e uma enorme desconfiança em relação à União Europeia. A isto chamas tu, para não pensar mais no assunto, fascismo!!!

    “os muçulmanos são na sua maioria tão franceses ou holandeses como os restantes”

    Isso dizes tu, mas, como se pode ver no vídeo que eu inseri, eles têm uma opinião diferente, que tu não queres respeitar porque não se coaduna com as tuas fantasias ideológicas do século XIX.

    “A crise europeia (que é real) é uma consequência da competição económica mundial (…)”

    Uma pena que os norte-africanos (e outros) não acreditem na tua mensagem de que neste momento estamos todos aqui a morrer de fome e a um passo do abismo financeiro na Europa, e continuam a pagar fortunas para arranjar um lugar em embarcações podres, arriscando a vida para conseguir chegar a Lampedusa (Europa).

    Se fossem bem informados, seguramente que iriam para outros lugares, onde há solidariedade a dar c’um pau, crescimento económico, salários avultados e iguais para todos, emprego total e onde os locais não são fascistas, mas tudo malta de esquerda e muito porreiraça…

    Mas onde se situam?

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  6. Alfacinha: Claro que admito que há um problema, mas não é com a emigração no seu geral. Sempre houve. Mas, os problemas (que existem) são provocados por uma minoria das comunidades imigrantes. Não é (nunca foi) representativo da maioria dessas comunidades. A maioria dos imigrantes, são pessoas ordeiras e relativamente integradas. Generalizar e pretender fazer de todas as comunidades estrangeiras, fundamentalistas islamitas, é um exagero, completamente desfazado da realidade. Mutatis-mutandis, não podemos considerar os holandeses todos racistas ou xenófobos, só porque 10% votam no PVV. Há uma minoria de holandeses, como outras nacionalidades, que são de extrema-direita e isso está bem representado na percentagem de votos nesses partidos. Logo, os fundamentalistas de ambos os campos, não são representativos de nenhuns dos grupos. Isto é um facto concreto, confirmado por simples observação empírica ou estudo sério sobre a matéria. O que os recentes resultados das últimas eleições europeias mostram, é que os movimentos racistas e neo-nazis, crescem em toda a Europa do Norte e Centro, independentemente da origem dos grupos imigrantes: na França contra os imigrantes em geral (o Le Pen-pai chegou a afirmar que este problema se resolvia com o vírus da Ébola!); na Holanda, contra os muçulmanos (leia-se marroquinos); na Alemanha contra os turcos; na Hungria contra os judeus e os ciganos; na Roménia, contra os ciganos; na Itália, contra os africanos, na Grécia contra os albaneses, etc...ou seja, o problema não é dos fundamentalistas muçulmanos, o problema "são" os estrangeiros. A isto, chama-se xenofobia. Ora eu nunca vejo os comentadores deste blog criticarem os movimentos racistas e nazis. Continuo à espera da resposta: condenam ou não a FN, o PVV, O Vlaams Belang, o Aurora Dourada, o Partido Finlandeses Primeiro, o Partido Nazi alemão, O Partido anti judeu húngaro, etc.? Essa é a questão.


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  7. Essa exigência de uma tomada de posição, faz-me lembrar o "quem não é por nós é contra nós", brrrrrrrrr!
    A verdade é que os clubes que mencionou capitalizam o descontentamento dos europeus a vários níveis. Os partidos tradicionais não souberam ou quiseram dar resposta a um problema que existe há décadas e se vai acumulando. A uma certa altura tem de haver uma válvula de escape e essa válvula é um partido que chama os bois pelos nomes e não está com paninhos quentes nem com linguagem políticamente correcta.
    E não meta esses clubes nem os eleitores todos no mesmo saco. A FN e o PVV são partidos que pouco têm a ver com o Syriza por exemplo. A meu ver as reclamações dos cidadãos existem e são para ser levadas a sério. Quem todos os dias leva uma sova ou tem as janelas apedrejadas por putos muçulmanos por ser homossexual logicamente tem queixas que não devem ser ignoradas. Quem vê nos hospitais miúdas mutilidas genitalmente, revolta-se. Quem tem filhas a quem chamam putas de cada vez que saem à rua e são apalpadas, não gosta. Quem diariamente lida com miúdos agressivos que acham que não têm que ouvir a professora porque é mulher e cristã, está frustrado. E sobretudo calar-se e, pior ainda, tentar silenciar as queixas da população que vive nos bairros sociais e convive com essa realidade, é estúpido, insensível e está a abrir caminho a figuras e figurões piores ainda que um Geert Wilders ou uma Marine Le Pen.

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  8. Mas, continua a não dar uma resposta. Ou seja, condena os excessos de uma minoria, mas não condena os partidos fascistas. Podia, simplesmente dizer: sou contra os dois extremos do espectro político e defendo os partidos democráticos. Ou pensa que a votação nos partidos de extrema-direita vai resolver a situação? A História do século passado ensinou-nos que não. Nos anos trinta, eram os judeus e os comunistas, agora são os muçulmanos e os ciganos. Qual é a diferença? Chama-se racismo/xenofobia e está proibido pela maioria das constituições. Também, nada prova que, ao sentirem-se acossadas, essas minorias não se defendam e contra-ataquem. O que, no limite, conduzirá a um estado policial. É isso que pretende? Não me parece muito inteligente...

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  9. https://www.google.nl/search?q=crist%C3%A3os+crucificados+na+siria&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=w0SLU57dBobFOfTigdgK&sqi=2&ved=0CCgQsAQ&biw=1280&bih=863

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  10. Não tenho que lhe dar satisfações de espécie nenhuma. Se tiver estômago para isso veja, mas olhe que as imagens são extremamente chocantes. Um pesadelo.

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  11. Eu não quero satisfações. Quero argumenros racionais e não os leio nos seus comentários. Chuta sempre para canto e nunca vai direito ao essencial. Sim eu conheço as imagens e condenos estas práticas. E então? Terão de ser esses povos a libertarem-se do jugo a que estão submetidos. Estamos de acordo, nesse ponto. Vivemos na Europa e, portanto, temos de resolver os problemas aqui. Mas, não é votando em partidos anti-democráticos e racistas que vamos lá. Qual a lógica? Combater uma aberração com outra? O que quer? Um Mundo de "freaks"? Ou quer o regresso de ditaduras de extrema-direita, como as do século passado, provocadas pela 1ª guerra (e que estiveram na origem da segunda)? Os vídeos são importantes, mas as lições de História, também. Ler História, ajuda a compreender o que se passou, para não repetirmos os erros do passado. A memória é importante, por isso. Continua sem responder à questão.

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  12. Rui Mota: A maioria dos imigrantes, são pessoas ordeiras e relativamente integradas.

    Se a maioria são pessoas ordeiras e integradas é porque afinal não existe PROBLEMA! Mas então porque razão escreveu Paul Scheffer (ideólogo do Partido Trabalhista) em 2001 o famoso panfleto O Drama Multicultural ? Note-se que na altura também o acusaram de racismo, xenofobia e islamofobia….

    Em que ficamos? Há problema, ou só há fascistas e racistas?

    É mais que evidente que nem todas as comunidades estrangeiras criam problemas nos países que as acolhem. Há mesmo comunidades que nunca criaram problemas (portugueses e espanhóis por exemplo). E há comunidades que criam problemas específicos – uns mais graves do que outros. Mas é na comunidade muçulmana que se manifesta o fundamentalismo religioso militante com a exclusividade de atentados terroristas no mundo inteiro.

    Resumindo, os problemas de que estamos a falar NÃO são algo que sempre existiu e de maneira nenhuma estão ligados à totalidade da imigração. Se assim fosse estávamos completamente tramados e a Holanda seria uma espécie de Egipto ou Líbia. Mas por enquanto não é. Mas ninguém pode dar garantias que isso não venha a acontecer.

    Há 20 anos atrás ninguém imaginaria que os aeroportos do mundo inteiro iram estar sujeitos a extremas medidas de segurança. Ou que na Holanda um político pudesse ser assassinado (Pim Fortuijn). Que outro tenha que ser protegido 24 horas (Wilders). Que um cineasta tenha sido degolado como uma cabra (Theo van Gogh). Que 60 anos depois do holocausto todas as instituições judaicas tenham que ser vigiadas em Amesterdão. Que na mesma cidade os judeus evitam, por causa das cócegas, andar na rua de solidéu. Que em certas escolas deste país os professores evitam abordar o tema do holocausto, porque provoca ‘mal-estar’ entre os alunos muçulmanos!!!

    Note-se que tudo isto teve lugar antes da crise financeira. E digo-o para desmascarar a falácia marxista de que estes incidentes são provocados pela miséria e fome inerentes ao sistema capitalista...

    continua

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  13. Foi hoje apanhado o autor do atentado terrorista que matou quatro pessoas no museu judaico de Bruxelas.

    Guess what? Era um jovem francês de Roubaix com um nome muito estranho, Mehdi Nemmouche, e tinha acabado de chegar de um campo de férias na Síria, onde seguiu uma terapia anti-ocidental junto do grupo terrorista Al Nusra, com todos os custos pagos pela Arábia Saudita.

    Como é que a gente se livra deste jugo sem correr o risco de nos classificarem de racista, fascista, xenófobo ou islamófobo?

    Creio que vai ser muito difícil minha gente…

    Infelizmente a elite financeira Europeia tem interesses na Arábia Saudita (o país que alimenta o terrorismo) que não quer perder. Os dirigentes políticos dos partidos liberais estão em parte ligados à elite financeira, além disso andam às aranhas por causa da União Europeia que ninguém quer e por fim são uns bananas. A esquerda tradicional ficou completamente desnorteada a partir do momento em que a classe operária começou a votar na Marine Le Pen e no Wilders, e agora, com raiva, só profere baboseiras e insultos.

    É evidente que nem todos os muçulmanos são fundamentalistas, e também é verdade que nem todos os fundamentalistas muçulmanos estão (por enquanto) dispostos a cometer atentados. E é preciso não esquecer os muçulmanos da corda, ou seja, os marroquinos e turcos progressistas que, ao contrário da esquerda maluquinha e retrógrada, são uma inspiração constante para as ideias ventiladas neste blogue.

    Rui Mota: “Mutatis-mutandis, não podemos considerar os holandeses todos racistas ou xenófobos, só porque 10% votam no PVV.”

    A cassete do racismo já começa a enjoar!

    Há e sempre houve racistas: na Holanda, mas também em Portugal, nos EUA e em Israel nem se fala. Santa paciência, temos que lidar com este fenómeno. É muito difícil conseguir que num país todas as pessoas, mas mesmo todas, sejam de esquerda, logo infinitamente boas e quase santas.

    Dá mesma maneira que há países que não têm petróleo e são obrigados a fazer das tripas coração, outros há que têm sorte, como a Nigéria, China, Coreia do Norte, Cuba e Marrocos, onde não existe racismo, xenofobia, fascismo, dissidentes e outras coisas más – só coisas boas...

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  14. E? São ou não são a maioria dos estrangeiros (muçulmanos ou não) cidadãos integrados? Devem ou não ser criticados os partidos xenófobos e racistas na Europa (i.c. PVV na Holanda)? Dito de outra forma: como se pode continuar a estigmatizar toda uma comunidade, pelo fundamentalismo de uma minoria? Ou, como é que se pode apoiar um partido racista, para combater outro racismo? Resumindo: os apoiantes das teses do Wilders, têm vergonha de serem classificados de racistas. Nunca explicam, caso esses partidos chegassem ao poder, o que fariam para evitar uma ditadura de direita. A menos que acreditem que se pode combater um mal com outro mal. Que raio de lógica...

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  15. Ó Carmo da Rosa: tirou-me muitas palavras da boca.
    Rui Mota: o artigo postado neste blog dava notícia que um grupo de jovens franceses de origens magrebinas apupou o hino nacional da França que, verdadeira ou supostamente, deveria ser o hino da sua pátria. Sinceramente não são os assobios que me transtornam, mas sim a falta de respeito por um símbolo nacional caro a outros. Além de ser uma falta de respeito pelo outro, é um sinal de desdém e que não se sentem franceses. Até aí, embora com dificuldade, ainda encaixo. O problema é depois reclamam ser franceses (ou belgas, ou holandeses, ou suíços) quando lhes convém.
    O problema da emigração foi em grande parte causado por essa e outros tipos de atitudes bem mais graves. Se os imigrantes foram bem recebidos na Europa nos anos 60 e 70, o facto é que foram eles que em grande medida entornaram o caldo. Havia uma palavra que achei linda quando aprendi alemão, e que era 'Gastarbeiter'. Veja só que bonita: Gast significa hóspede, convidado, comensal. Pois certos hóspedes portaram-se mesmo muito mal, cuspiram no prato, insultaram o dono e a dona da casa, tentaram violar a filha e roubar a prata (espero que perceba que estamos a falar figuradamente). a reacção, humana e natural, será 'ou se comporta ou sai daqui para fora'. Foram todos os convidados que fizeram isto? Não, obviamente, mas quem está escaldado começa por fazer generalizações. E o comportamento de uma minoria (como diz) pequena em número, mas suficientemente grande e barulhenta para causar constrangimentos de toda a espécie, lixa em primeiro lugar, os outros convidados que se sabem comportar.
    Passamos agora ao segundo ponto resultante do comportamento desta minoria que não só chateia os ocidentais, dá cabo do seu próprio futuro e, muito pior ainda, o de emigrantes que só querem paz e sossego e, o dos imigrantes que estão para vir. Antes de todos os -ismos, já se dizia "em Roma sê romano"ou em último caso, "quem está mal muda-se".
    O que eu levo a mal aos partidos democratas é terem negligenciado todos os alertas e mal-estar, de mãos dadas com a impunidade deste comportamento. Não manda os filhos à escola? Corta-se o abono de família. Tem um cadastro que parece o rol das compras do hipermercado ao sábado? Nada de trabalhar 40 horas para a comunidade, mas ir com os costados para a prisão. Matou por honra da família porque a irmã não se quis casar com o primo? Pena máxima sem atenuantes ditas 'culturais'. Não é com paninhos quentes que se desinfecta a ferida, tem que ser mesmo um desinfectante. Se pensar assim é ser fascista, então olhe, nada a fazer.
    O que quero dizer no final é que não tendo votado em nenhum desses partidos de extrema-direita, compreendo muito bem porque muita gente o fez (também percebo porque na últimas legislativas houve tantos votos no PSD e muitos de gente que nem sequer é adepta do partido), e se você e outros esquerdistas não querem que as pessoas votem nesses partidos que também não me inspiram confiança, então por amor de Deus, façam o favor de não deixar a ferida criar pûs, não escondam a cabeça na areia, mas comecem a impôr o respeito e cumprimento pelas leis e costumes dos países onde entretanto (devido à conduta de alguns impunes em nome do 'politicamente correcto' e da 'solidariedade entre os povos') tornou inocentes indesejáveis. São pessoas como você que abriram as portas de par em par à extrema-direita e agora queixam-se. O pior é que toda a gente se lixa.
    Você parece ser um tempo em que 'quem não é por nós, é contra nós' e por aí ficou parado. O mundo mudou muito e eu mudei com ele. Eu era jovem quando se deu o 25 de Abril, um período maravilhoso de grandes promessas e horizontes sem fim. Entretanto cresci e aprendi. Fui-me dando conta que o mundo não era a preto e branco, mas que havia outras cores.Que as certezas de hoje, já podem ser colocadas em dúvida amanhã. O sr. pelos vistos não vê, não ouve e não pensa. Um exemplar de outra era.

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  16. Alfacinha: está a confundir conceitos. O problema da emigração não se resume aos "gastarbeiders". Eram "gastarbeiders" quando os países que os contrataram, pensavam que eles iam ficar temporariamente. Nessa época que referiu (anos '60, '70) os trabalhadores iam para voltar. Mas, não voltaram. Tiveram filhos e os seus filhos tiveram, por sua vez, filhos e todas estas gerações ficaram a viver nos países para onde os país tinham emigrado.. Os "gastarbeiders" (literalmente trabalhadores convidados), tornaram-se trabalhadores estrangeiros (buitenlandse werknemers) e, posteriormente, "buitenlandse medewerkers" (colaboradores estrangeiros) e, quando a Holanda percebeu que eles iam ficar passou a chamar-lhes "buitenlandse minderheden" (minorias estrangeiras). A maioria deles já era, entretanto, holandês por opção e todas estas designações, mais não fizeram do que perpetuar o carimbo/estigma sobre grupos sociais que, independentemente, de estarem integrados ou não, nunca foram totalmente reconhecidos integrados na sociedade. Porque é que isto acontece? Porque, ao contrário de países como os EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, etc (países colonizados por emigrantes europeus, onde existe o chamado "melting pot"), o continente europeu só tardiamente (após a descolonização) começou a receber imigrantes (primeiro das suas ex-colónias, como a Inglaterra, Holanda, França, Portugal, etc.). Todos estes países viram-se confrontados com uma mão-de-obra pouco classificada e desenraizada que, melhor ou pior, foi adaptando-se a uma nova realidade. Seguramente, mais de 90% desta gente está relativamente adaptada e integrada e não causa mais problemas do que qualquer nacional de origem. Sempre existiram focos de irreverência e explosões sociais (basta lembrar os problemas em Inglaterra, França ou, a outro nível, nos EUA com negros e latinos, ainda muito recentemente). Não é desejável e deve ser combatido, mas é uma realidade e tem causas conhecidas. O que se está a passar na Europa, de há há 10 ou 15 anos a esta parte, nomeadamente com as minorias muçulmanas, prende-se com as segundas e terceiras gerações (sempre as mais problemáticas) que, nalguns casos, aderem a movimentos fundamentalistas que devem ser combatidos e proibidos. Completamente de acordo. Quem não o estaria? O problema, é que os sucessivos governos (da direita e da esquerda) não souberam "ler" estes sinais e, talvez pelo "complexo de culpa ocidental" (The white man's burden) deixaram crescer a insatisfação na sociedade: primeiro, pela adesão destes jovens (quantos são, sabe?) a uma ideologia destrutiva que lhes permitia restituia alguma auto-estima e, por outro, ao deixar crescer estes grupos/partidos racista e xenófobos de extrema-direita, que fazem o "trabalho sujo" que o governo não quer fazer. Wilders é um produto dessa direita (VVD) que pensa o mesmo que ele, mas que, paulatinamente, vai integrando a ideologia nos seus programas políticos. Ou seja, o PVV é a "lebre" que a direita mais conservadora holandesa usa, para manter os holandeses insatisfeitos com a situação actual (e falo na crise europeia) para desviar a atenção do que é essencial. Repare que o discurso está a mudar, já não é só anti-Islão, mas anti-Europa. Até a fascista da Le Pen, adoçicou o discurso. Foram os muçulmanos que causaram a crise? Claro que não. Foi a União Europeia? Claro que não (apesar de estar em crise política e económica). Então quem foi? E porque é que não se resolvem os problemas de fundo e continuamos a falar de uma pequena parcela de imigrantes? Pense lá bem.

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  17. Deste longo discurso ex-cátedra de Rui Mota, ficam desde já as pessoas a saber que:

    Os imigrantes inicialmente vieram para a Holanda trabalhar temporariamente, mas depois, deu-lhes de repente na telha e decidiram ficar…

    Porquê?

    Porque apesar dos pérfidos holandeses arranjarem de dez em dez anos designações diferentes, mas cada vez mais pejorativas para os catalogar, ou pior, para os carimbar com estigmas, os imigrantes, como não percebiam um caralho, não viram mal nenhum e resolveram ficar.

    Embora os imigrantes estivessem já integradíssimos na sociedade, nunca foram reconhecidos pelos chatos dos holandeses como parte integrante. Os cabeças de queijo achavam esta mão-de-obra pouco ‘classificada’ para se poder qualificar a curto prazo e formar o famoso ‘melting pot’ que já existia nos EUA. Que, como toda a gente sabe, é o país ideal em termos de assimilação de imigrantes. Um país onde passada uma geração toda a gente é WASP (white, anglo-saxon protestant), mesmo os pretos, índios ou coreanos! Como, não sei! Mas segundo Rui Mota tem a ver com colonialismo tardio. Estas coisas quando não são feitas a tempo e horas dão sempre buraco…

    E o buraco é provocado quando os imigrantes – Rui Mota fala neste caso de minorias muçulmanas - resolvem ter filhos. Esta malta, como vem de meios rurais, julga que é só dar-lhes de comer e eles crescem! Desconhecem a tendência que as fatídicas segundas e terceiras gerações têm para aderirem a movimentos fundamentalistas.

    Segundo Rui Mota estes movimentos “devem ser combatidos e proibidos.” Mas não diz como! E é uma pena, porque assim evitaria uma porrada de mal-entendidos e também que muita boa gente, por vezes com as melhores intenções deste mundo, se meta a combater e a proibir de qualquer maneira, sem pensar, caindo frequentemente em atitudes racistas, fascistas e outras coisas más …

    Mas é verdade que Rui Mota dá umas dicas sobre as causas, falando em governos com complexos de culpa que não sabem ler os sinais dos tais jovens que aderem a ideologias destrutivas, mas confessa imediatamente não saber quantos são. Acrescenta que os tais governos parecem não querer fazer o trabalho sujo, mas, ao contrário do que se poderia esperar como lógico – passar este tipo de trabalho para as mãos dos imigrantes. Pois não senhora, segundo Rui Mota o governo destina este trabalho sujo aos partidos políticos de direita (isentando os de esquerda não se sabe bem porquê!), e isso “para manter os holandeses insatisfeitos com a situação actual”, (…) “para desviar a atenção do que é essencial: a crise Europeia.”

    Na minha modesta opinião o governo actual pode tentar desviar o que quiser no mês que vem, mas não vai conseguir. As atenções vão estar todas dirigidas para o Brasil. Para a Santa Bolinha…

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    1. Bom dia Carmo da Rosa.
      Excelente texto e excelentes comentários.
      Um abraço.

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    2. Obrigado. Eh pá, é verdade que para um blogue FAXISTA não está assim muito mau...

      Um abraço

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  18. Segundo o Carmo da Rosa (um positivista, geração pos-modernista), os fenómenos sociais não têm explicação. Acontecem por geração expontânea e podem ser isolados dos contextos históricos e politicos em que têm lugar. É assim como vermos um filme, onde tudo se passa numa hora. O que está para trás não existe e o futuro a Deus pertence. Claro, que eu, não tenho solução para o problema, mas tenho algumas certezas: a primeira é que os imigrantes vieram para ficar e não se vão embora (desde logo porque estão radicados na Europa e porque, muitos deles, já têm a nacionalidade dos países onde habitam). Ou seja, já não são imigrantes. São holandeses. Depois, sem esses holandeses, a Holanda (e outros países de imigração) não teriam tido o crescimento económico que tiveram nas décadas de '60, '70 e '80. Depois, porque graças às populações imigrantes, a pirâmide demográfica pode ser equilibrada, coisa que nos países europeus é cada vez mais difícil de manter. Vai ser essa nova geração que vai pagar as reformas/pensões da população na sua totalidade. Depois, porque em países democráticos, como a Holanda, a Constituição respeita as diferenças sociais, raciais e religiosas e, como óbvio, não pode proibir o Islão, a menos que se mude a Constituição...Logo, os problemas que existem (com uma minoria dentro da minoria muçulmana) só podem ser resolvidos em consensos democráticos, por partidos e pessoas democráticas e não através de incitamentos ao ódio e à xenofoia, como personagens como Wilders e quejandos, fazem. De resto, o PVV nem programa tem, sendo o seu programa o anti-islão primário e o eurocepticismo (que, de resto, eu também partilho, mas por outras razões). É uma equação difícil de resolver? É. Nunca disse o contrário. O que eu sempre disse é que não é estigmatizando um grupo específico (i.c. os muçulmanos) que resolvemos o problema. Até o Bush jr. percebeu isso e o Obama, depois dele, também, ao evitarem incriminar as comunidades muçulmanas pelos atentados sofridos nos EUA. Quem não quer perceber estas coisas simples, deve continuar a ver a "santa bolinha", a ler o "Telegraaf" e a votar Wilders...

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  19. Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah!

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  20. Rui Mota: “Segundo o Carmo da Rosa (um positivista, geração pos-modernista), os fenómenos sociais não têm explicação.”

    Têm pois. Mas já não têm é a explicação marxista e simplória de que todos os problemas advêm do sistema capitalista e se resumem a uma luta de classes entre bons e maus – isso é assim como ver um filme B, a preto e branco.

    Rui Mota: “os imigrantes vieram para ficar e não se vão embora.”

    É um erro meter todos os imigrantes na mesma panela. As diferenças são enormes. Há imigrantes que nunca criaram problemas e que realmente contribuíram com o seu trabalho para o crescimento económico dos países para onde foram. Mas convém não esquecer que estes imigrantes também melhoraram consideravelmente a sua situação. O proveito foi mútuo.

    Mas há imigrantes que, bem vistas as coisas e todas as contas feitas, deram (e continuam a dar) um enorme prejuízo aos países que os acolheram/acolhem. As causas são várias e algumas específicas de um grupo. E além de dar prejuízo ao país, também dão má fama aos outros imigrantes, os que se comportam de forma exemplar. Razão pela qual já existem imigrantes a votar nos tais partidos ditos fáxistas, que segundo Rui Mota querem pôr TODOS os imigrantes no olho da rua. O que não é verdade, só os terroristas (com ou sem passaporte) e limitar a entrada de pessoas sem qualificações, que na maioria dos casos vão aumentar o número de gente dependente dos serviços sociais. Porque, ao contrário do que pensa Rui Mota, não é uma fonte inesgotável de capital.

    Tanto assim é que em Roterdão as inscrições na cidade estão actualmente limitadas – só entra quem é financeiramente auto-suficiente - visto os serviços sociais já não poderem suportar a carga do grande número de habitantes dependentes de subsídios. Os leitores canhotos já estão a pensar em FÁXISTAS, mas enganam-se. Imagine-se, o presidente da câmara é um marroquino chamado Ahmed Aboutaleb, faz parte de um partido de esquerda (PvdA) e não quer mais imigrantes (nem que sejam marroquinos) pobres na cidade…

    Rui Mota: “graças às populações imigrantes, a pirâmide demográfica pode ser equilibrada, coisa que nos países europeus é cada vez mais difícil de manter.”

    Eu acho esta ideia de querer à viva força equilibrar a pirâmide demográfica, uma coisa muito FÁXISTA, mas pronto, não me chateia nada e cada um é como cada qual… Mas o equilíbrio demográfico não significa que um país seja obrigado a aturar maluquinhos e também não impede que um país decida, democraticamente, quem quer receber: estes gajos sim, os outros não, porque são chatos e criam problemas… Ou então deixar entrar apenas gajas boas! Eu voto logo no partido que seja a favor da imigração de ucranianas com mais de 55 kg, para equilibrar a pirâmide…… demográfica.



    Rui Mota: “os problemas que existem (com uma minoria dentro da minoria muçulmana) só podem ser resolvidos em consensos democráticos, por partidos e pessoas democráticas”

    E é precisamente o que acontece neste país: os problemas são democraticamente nomeados por pessoas que foram democraticamente escolhidas e com representação parlamentar, à espera que um dia sejam democraticamente resolvidos… Mas por enquanto essas pessoas são, na melhor das hipóteses, apenas insultadas. Na pior, assassinadas…

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  21. O islão é ignomioso. Se fosse muçulmano coraria de vergonha.
    Os fundamentalistas apresentam discursos de ódio. Os terroristas, inspirados em palavras de loucos, praticam actos hediondos.
    Os moderados, calam-se como ratos.
    Quando há um atentado, os ditos muçulmanos moderados vem dizer que o islão é uma religião de paz, que os fundamentalistas interpretam mal as (hmm) sagradas escituras, etc, etc. Pois, lindas palavras. Mas então porque não vão esses moderados explicar isso mesmo aos terroristas?
    Ignomia e vergonha.
    E antes que venha para aqui um tontinho andar a falar em inquisições e outras barbaridades do género, vai aqui um lembrete: ao falar de inquisição estamos a falar do passado; ao falar em terroristas islámicos, estamos a falar do presente. Este pormenor parece ser insignificante, mas não é.

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    1. ”Se fosse muçulmano coraria de vergonha.

      Alguns coram e outros até já começaram a manifestar publicamente a sua vergonha, mas são ainda poucos e correm enormes riscos...

      Há dias na tv dizia ironicamente um jovem escritor marroquino (da corda): ‘quando ouço falar em segunda geração de marroquinos, acho que as pessoas estão enganadas, trata-se da primeira geração de sauditas’. Quer ele dizer de wahabitas, a ideologia reinante no reino wahabita da Arábia Saudita.

      ”Quando há um atentado, os ditos muçulmanos moderados vem dizer que o islão é uma religião de paz, que os fundamentalistas interpretam mal as (hmm) sagradas escrituras, etc, etc. Pois, lindas palavras. Mas então porque não vão esses moderados explicar isso mesmo aos terroristas?”

      Não vão explicar, nem manifestar, nem decretar fatwas, nem molestar os que supostamente mal interpretam (o que não é verdade) e que, com todo o tipo de crimes, dão muita má fama às escrituras sagradas.

      Mas ai do desgraçado do muçulmano que publicamente diga que talvez fosse conveniente interpretar as escrituras com olhos actuais – é o suficiente para ter problemas. Já para não falar no Salman Rushdie ou nos cartoons dinamarqueses. Os moderados neste caso acusam toda a gente de islamofobia. E por enquanto, e com a ajuda da esquerda, têm-se safado com esta desculpa de mau pagador.

      Novo caso: Yahya Hassan

      Dentro de dias um jovem (19 anos) palestino que vive na Dinamarca vem a Amesterdão ler uns poemas. Mas vem rodeado de seguranças, porque nos poemas, que são autobiográficos, o jovem fala da má relação que tinha com o pai, que era muito religioso. Os tipos da religião da paz também querem matar este puto...

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