18 agosto 2014

Porque razão (também) apoio Israel




Há legendas em português para quem não gosta do sotaque oxbridge do meu Guru.

Depois de 2000 mortos (segundo o Hamas as vítimas em Gaza eram só mulheres e crianças) e muitos estragos, que serão reparados com o dinheiro dos infiéis ocidentais, como em 2008 e como em 2011, os militantes do Hamas, apesar de segundo eles estarem todos vivos e cheios de saúde, vão precisar de algum tempo para fabricar um novo arsenal de mísseis Qassam M-75. Entretanto Israel espera ter agora pelo menos três anos de sossego.



Neste momento há um cessar-fogo e uma tentativa de chegar a um acordo entre Israel e o Hamas sob a alçada do Egipto. Mas toda a gente sabe de antemão que não vai ser fácil.


Israel recusa-se a levantar o bloqueio sem o desarmamento da faixa de Gaza. É evidente que o Hamas nunca vai aceitar esta proposta, porque sabe muito bem que sem armas o seu objectivo ditado pelo Alcorão, a total destruição de Israel, não vai ser fácil - mesmo com a ajuda de Alá...

Mas o Egipto, que também faz fronteira a sul com Gaza, não é totalmente neutral nesta questão - também quer alguma coisa. Não quer precisamente o que Israel também não quer: que um aeroporto ou porto de mar em Gaza se transforme numa loja duty free de material de guerra. Que em primeira instância serviria para provocar de novo Israel com armamento mais sofisticado, mas também para armar a Irmandade Muçulmana, os aliados do Hamas que têm umas contas a ajustar com os militares no Cairo. Uma coisa é destruir Israel, nisto todos os países árabes estão de acordo, outra é dar cabo do arranjinho financeiro dos militares no Cairo.

Mas há mais! Por muito estranho que pareça, Israel (e o Egipto) está, por tabela, a cuidar da nossa segurança. Os que costumam dizer que os judeus se metem em tudo, têm, neste caso, alguma razão. Imaginem o que seria o Hamas e a Irmandade Muçulmana em vez de foguetes Qassam   terem à sua disposição, como os separatistas ucranianos, sistemas de lançamento de misseis terra-ar Buk-M1, ou algo parecido? 


Um monumento numa praça do centro de Gaza diz alguma coisa sobre a mentalidade local: não se trata de um poeta famoso, nem mesmo do Maomé  em forma de redentor, mas de um míssil apontado para Israel.  

A aviação civil não seria mais possível no Médio-Oriente nem no Norte de África. Lindo serviço! Já nos chega as draconianas medidas de segurança nos aeroportos do mundo inteiro que nos fazem perder um ror de tempo e custam uma fortuna, que deveria ser paga pela Ummah (comunidade mundial dos países muçulmanos) com uma parte da venda do Alcorão, e não pelos contribuintes infiéis ou até mesmo ateus.
    

É por estas e por outras que eu, tal como o meu guru da internet Pat Condell, apoio incondicionalmente Israel.  Um pouco também porque as soldadas israelitas são aleijadinhas de boas....

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