ACOLHAM-OS, E
JUNTAMENTE COM ELES VEM A MENTALIDADE ÁRABE, disse ontem Hafid Bouazza no jornal NRC, um
escritor marroquino que vive em Amesterdão, acerca dos refugiados vindos do Médio-Oriente.
A criança
arrancada das mãos precárias do pai e pelo mar depositada à beira-mar numa cama
de areia, num último adormecer. Mesmo que o Ocidente arranje um ícone e tire o
chicote da gaveta para uma secção de auto-flagelação, a culpa não é do
Ocidente.
Vejamos o pai que
se atira com a mulher e um bebé para o meio dos carris para conseguir um lugar
no comboio. Com o bebé! É chocante que este homem não tenha sido preso por
colocar a vida em perigo da sua mulher e de um bebé. A maioria dos ocidentais vê apenas desespero, mas não é, é histeria, uma histeria asquerosa e
destrutiva própria do árabe. É o mesmo que o rasgar da roupa do
Antigo-Testamento, ou atirar cinzas para cima da cabeça, ou arrancar os
cabelos.
Mais chocante
ainda é a mentalidade que está na base deste acto: o homem não
é o sustento da família mas o dono da mulher e da criança. Pergunto-me,
quantos árabes não ouviram o seu pai dizer: "eu dei-te a vida, por isso
também posso tirar-ta."
Apesar de tudo, o
véu fica impecavelmente colocado na cabeça da mulher, assim como de todas as
outras refugiadas. Isto é preocupante. Até o desespero não pode vencer a
doutrina. Porque razão não oferecer as madeixas aos elementos, se a liberdade é
finalmente o objectivo?
Isto é
preocupante. Viver numa sociedade e num período onde uma jovem marroquina de 22
anos tem que fugir e esconder-se da família com medo de perder a vida porque
já não quer ser adepta do Islão, em vez do pai e dos irmãos serem encostados à
parede pela polícia. É esta a mentalidade que se vai espalhar cada vez mais
neste país. Uma entrevista com esta rapariga foi publicada no jornal Trouw a 31
de Agosto, o título era "Quero simplesmente ser livre."
Como é possível
ter deixado chegar isto tão longe? Em que
mundo virado ao avesso vivemos! Mas ainda vai ser pior. Esta tragédia
abrangia apenas uma família, mas a marcha da Hungria para a Alemanha inclui quase só homens, a relação família e homens é aproximadamente um para dez. Somos facilmente sensibilizados por esta marcha, pena irradiar uma mentalidade de
conquista. O que é que estes homens farão quando chegarem à hospitaleira
Alemanha? Vão comprar um véu para uma futura mulher ou para a mulher que virá
a seguir!
O leitor não viu
estes homens recusarem a comida e deitarem fora com desprezo a água que a
polícia húngara lhes oferecia? É assim tão difícil demonstrar uma molécula de
gratidão? Claro, já sabemos que se trata de homens com psicoses e traumas! Uma
forma incurável de machismo islâmico, gostaria de acrescentar. Os masoquistas
ocidentais podem guardar o chicote na gaveta. Dar-se-ão conta das feridas a seu
tempo, mas desta vez infligidas por outros.
Partilhei. Excelente.
ResponderEliminarPartilhar quer dizer publicar algures? E pode saber-se onde?
EliminarCom tanto medo do papão, lá nos vamos abestando. Qualquer dia ficamos iguais aos medievais das guerras sempre santas.
ResponderEliminarQualquer dia...
Eliminarhttp://www.gfaye.com/la-guerre-ethnique-de-religion-a-commence/
Bloguisses, quem é o papão? "Medievais?" - o Hafid Bouazza fala nisso, explica que estamos a importar mentalidades medievais...
EliminarGo_dot, li o artigo do link - muito interessante.... Pelos vistos qualquer dia temos mesmo Guerra Santa...
EliminarO papão é a xariazação dos nosso costumes. Medievais são os intemporais que matam e se deixam matar por religioces horrendas: limpeza étnica, destruição do templo alheio, invasão de terra a re-santificar.
EliminarXariazação dos nossos costumes? Que Allah o oiça, nem que fosse só um bocadinho, já servia para parar o ritmo avassalador da verdadeira sharia...
EliminarE com a verdadeira xária paradinha, continuava-se por aí frente, não é? Para quê parar nos Algarves com uma Ceuta gorda e boa mesmo já ali depois de um pulinho sobre uma nesga de água? De bestas viemos, a bestas podemos sempre voltar.
EliminarPor enquanto a shária não parou e deste lado a única tentativa que conheço para conquistar Ceuta foi do idiota do Rei D.Sebastião, com o resultado que se sabe. De todas as maneiras, o Hafid Bouazza não é de Ceuta, é de Houjda, que é completamente do outro lado, e não aborda o tema da shária nem de uma hipotética tomada de Ceuta...
EliminarNós somos o que somos e os xarizadores são o que são. Com tanto medo deles, ainda ficamos como eles: bestas de mente empedernida. É isso que arriscamos quando começamos a esquecer o que damos valor: liberdade e -- porque é de refugiados de que falamos -- fraternidade.
EliminarO medo é perfeitamente lógico, ou tenho que mencionar a enorme lista de crimes e atentados até hoje cometidos? É muito difícil de esquecer, porque todos os dias as medidas de segurança nos lembram - por exemplo nos aeroportos do mundo inteiro e agora também nos comboios internacionais! Mas também na casa da Anne Frank em Amesterdão.
EliminarPor dar-mos valor à liberdade, muito ao contrário dos adeptos de Alá, é que todos os cuidados são poucos, sobretudo sabendo que no meio de refugiados vêm jihadistas. Além disso, há exemplos de refugiados que se transformam em jihadistas passado algum tempo - é a saudade!
Nem mais. Acho que é esse o nosso desafio: como ajudar aqueles que precisam e combater as bestas intolerantes, mesquinhas, embrutecida que vêem em Deus (ou God, ou Dieu, ou Gott, ou Dios, etc uma vez que não gostas de usar o Português para chamar o nome à coisa) a construção para a hegemonia de pensamento e comportamento que querem impor aos outros. O fanatismo religioso tem que ser combatido na rua, no deserto, na escola, na creche.
EliminarMuito bom!
ResponderEliminarExcelente!
ResponderEliminarZeca, o português está certinho? Não me poupes só por ser da tua corda! :-)
EliminarUm artigo magnífico, um escritor genial, uma tradução excelente.
ResponderEliminarMas, a pergunta mantem-se: Como é possível ter deixado isto chegar tão longe?
Os masoquistas (da MSM) estão longe de guardar o chicote na gaveta, basta ver o noticiário das oito. Hipócritas até à medula.
Desta vez nem consegui ver o Pauw. Antes de vomitar pus-me a ver o ténis...
EliminarO artigo só reflecte a verdade. Como diz o povo "o pior cego é aquele que não quer ver". Se estão a pensar importar mão de obra barata para a Europa de forma a baixar ainda mais os salários, o tiro vai sair-lhes pela culatra. O problema é que nos vai atingir a todos. E quanto às balelas do défice demográfico estamos conversados.
ResponderEliminarTalvez haja alguns ingénuos no Ocidente, mas a maioria é estúpida e cega na sua teimosia. Talvez haja alguns a pensar que serão poupados. Desenganem-se. Uma coisa é certa: o EI sempre disse ao que vinha.
Alfacinha, como dizia o Churchill, "um apaziguador é o que alimenta o crocodilo na esperança que será o último a ser comido..."
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