30 janeiro 2013

RAINHA BEATRIZ DA HOLANDA ABDICA DO TRONO


Pintura de Fernando Cabeça: é um artista português que vive em Amesterdão e não usa pasta medicinal Couto mas sim tinto, de preferência alentejano. Técnica: acrílico sobre papel de aguarela.


Como toda a gente já sabe, a rainha Beatriz da Holanda abdicou do trono e passou a fasquia ao seu filho, Guilherme Alexandre. Fez ela muito bem, já tinha 75 anos e para cortar fitas e representações comerciais o filho, se acompanhado da simpatiquíssima e aleijadinha de boa Máxima Zorreguieta, dá conta do recado. Traduzi para o efeito os comentários da blogosfera holandesa que achei mais engraçados:








Michael van der Galien:

Até mesmo o extra-terrestre ET, se tivesse vindo hoje à terra, juraria que a nossa rainha Beatriz foi uma heroína, uma grande personalidade e com um grande, grande significado para o país.

Mas a Triz não deve a sua posição a um enorme esforço, mas sim ao seu sangue. Se ela fosse completamente incompetente e preguiçosa como um alentejano [não fui eu que disse, foi o M. van der Galien, cdr] teria na mesma, uma vez por ano, passeado pela cidade num coche de ouro e colocado na cabeça um número incalculável de horríveis chapéus.

Como se isto não fosse suficientemente grave, usou ainda por cima a sua desenfreada energia, desempenho e posição para empurrar quanto possível o país para a esquerda. Por estas e por outras não vou derramar nem uma lágrima agora que a Triz vai viver dos seus rendimentos. Agradeço-lhe o ter metido o bedelho onde não era chamada e desejo-lhe muito sucesso com a sua excelente reforma.

Mas os republicanos de direita que não dancem de alegria, porque o filho, apesar de menos inteligente do que a mãe, tem as mesmas ou mesmo piores veleidades idealistas.

Idealista e não lá muito esperto: é uma mistura explosiva.



Jwhueting:

Michael, pensa o que quiseres da monarquia, mas a rainha Beatriz cumpriu a sua tarefa de monarca com muita dignidade. Frequentemente não estava de acordo com ela, mas penso que neste preciso momento temos em primeiro lugar que exprimir reconhecimento. Amanhã já podes escrevinhar coisas anti-monárquicas e bater no peito que és orgulhosamente republicano. Mas hoje, digo e repito:

VIVA A RAINHA!

Gvl1966:

O que mais me impressionou foi ver que houve pessoas neste país que estiveram três horas (das 19 às 23:00 horas) a contemplar o culto da personalidade da Beatriz no canal 1, 2 e 3 da Tv. Pior que isto só a adoração de Maria no sul da Europa e a maluqueira na Tailândia à volta do rei Bumikol.

Lida:

Será que algum dia nos vemos livres dos Oranges?

Wim:

E dos terrivelmente chatos discursos de Natal [da rainha Beatriz, cdr]?

Piet12345:

Em perfeita conformidade com a tradição Norte-Coreana, vamos ter através de descendência um tal Guilherme como chefe de estado. Mais uns dias e os ingénuos habitantes deste país vão novamente abanar com bandeirinhas durante a proclamação do novo rei. Não é de admirar que em Bruxelas não nos tenham respeito nenhum…

toetssteen:

Eh pá, vocês são tão duros! A vida não é fácil, para quem todas as manhãs é obrigada a enfeitar-se com nuvens de laca e pó de arroz…

Che cuevara:

Só disparates. A Casa Real é em todos os aspectos melhor do que qualquer presidente. Sobretudo durante missões comerciais. Deixem-nos estar sossegados, é bom para a economia.

15 comentários:

  1. Carmo. Enviei o link do teu Blogue, para o Facebook, espero que não leves a mal. Em relação à minha colaboração pictorica, da lacrimosa "Beatrix" tenho a acrescentar que, especialmente este meu trabalho, é o único onde a Nobre Rainha nos olha, com olho bem aberto e de lágrima corrida, tenho em minha casa o resto desta série, ou sejam, mais quatro! as restantes estão de olhos fechados, não perguntes, por quê? creio ser evidente....e daí? já nem sei!. Uma Rainha não Chora foi titulo que lhes dei, se bem que por de-traz do que talvez não se veja, algo à vista esteja para quem bem o olhar, o que eu pretendi nesta série de trabalhos foi por a Rainha por detrás de janelas no bairro do "Jordaan" um suave toque de Kitsch propositado, entre vidro, vasos de manjericos, periquitos engaiola-dos, rococó e berlicoques, flores de plástico, papel de parede enigmático, completa-se com um bouquete, onde mesmo em palácios Nobres, é de crescer água na boca, creio que fáz jus à Nobre Senhora e que bem lhe fica, qualquer outra matrona, filha de rico ou pobre, vestida não veio ao mundo, nua nasceu! "Tante Bea!" azul lhe corra na veia, não importa, nasceu nua quer queira ou não, estou convencido de que se peida, arrota, e até manda umas alhadas, se entalar algum dedo numa das gigantescas portas dos seus Palácios, é uma mulher como qualquer outra. Em relação à sua singela reforma, que desfrute. Um pequeno conselho, se a Soberana mo permite....Caviar pode mamar, mas evite, o negro!. A "Chell"...... que o diga!. Coma bem e mande uns belos tintos abaixo. Beba à vontade a malta paga.

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  2. Fernando,

    Eh pá, uns parágrafozinhos ajudaria bastante a leitura…

    Manda o link do blogue para onde quiseres. Quanto ao resto das tuas pinturas sobre a rainha Beatriz, a seu tempo podem vir a ser utilizadas, quando a temática assim o exigir: realezas ou simplesmente arte pictórica da cabeçal figura.

    Pelo que percebi a partir desta parte do teu comentário:

    “filha de rico ou pobre, vestida não veio ao mundo, nua nasceu! "Tante Bea!" azul lhe corra na veia, não importa, nasceu nua quer queira ou não, estou convencido de que se peida, arrota, e até manda umas alhadas, se entalar algum dedo numa das gigantescas portas dos seus Palácios, é uma mulher como qualquer outra.”

    Queres à viva força reduzir a senhora à sua condição biológica de mulher! Apenas uma mulher como qualquer outra! É claro que biologicamente a senhora não é um mutante, mas também não é de maneira nenhuma uma mulher como qualquer outra…

    Mas por muito que isso contrarie a tua tendência para uma igualdade total dos seres humanos, ela não nasceu numa família ‘normal’. Ela foi educada desde tenra idade para ser rainha. E depois de aceder ao trono a vida não melhorou, pelo contrário, o protocolo tornou-se ainda mais exigente.

    Isto deixa marcas. É por estas e por outras que o pobre Príncipe Claus (marido da rainha) não ficou a bater bem da bola e morreu cedo demais.

    Eu, por exemplo, adoro esta minha desigualdade em relação a Guilherme Alexandre, e nunca trocaria a minha vida pacata de cidadão comum pela do novo rei da Holanda. Nem que fosse a Máxima a pedir-me de joelhos…

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    1. Ó Carmito!
      CR - Eh pá, uns parágrafozinhos ajudaria bastante a leitura…

      AC - Pá! lá estás tu a exigir aos outros que a forma é tua! se paragrafas como lês! atiras ao lixo montes de livros, não seguem a ordem dos teus desejos. Afinal de contas quem é o preguiçoso? Alentejano, sou eu?! ou és tu, meu Celtibero!!.

      CR - Queres à viva força reduzir a senhora à sua condição biológica de mulher!

      AC - Não tenho outra opção, segundo os dados que tenho nas mãos, sempre vivi todos estes anos na certeza de que ela era mulher, e não um travesti! sendo assim, ela continua a meu ver, uma mulher como qualquer outra. Sendo para ti a senhora em questão diferente das outras, pergunto então que tipo de pessoa é temos pela frente?! diz-me o nome do planeta, donde é que ela saiu?! foi "fabricada?!" ou será mesmo "mutante?!" para ser bem diferente de todas as outras, só ponho a hipótese de que a Família Real, da laranja Holandesa, será fruto de descendentes de uma outra Galáxia!!.

      CR - Mas por muito que isso contrarie a tua tendência para uma igualdade total dos seres humanos, ela não nasceu numa família ‘normal’. Ela foi educada desde tenra idade para ser rainha.

      AC - Que tendência é a minha para eu te afirmar que somos todos iguais?! onde foste buscar isso!! nada disso afirmei, no planeta onde a, Terra é Rainha, não existe nem um ser perfeita copia, igualzinho ao outro, tu bem sabes, o contraste é total!!. Todos fomos educados para o bem ou para o mal, que a casa onde nascemos, seja de palha ou pedra ou até mesmo despejados na porta de um beiral, a condição do humano é instintivamente viver, a carne que nos rodeia e os ossos que nos seguram, são sim a Arquitetura do prédio que vamos ser, carne fraca ou carne rija seja vermelha ou azul, não importa sua cor!. É aqui que eu quero chegar, e agora eu tu afirmo! o valor de se ser, não tem medida, seja grande ou pequena, marreca ou direita, feia ou bonita, coroa, diamantes, riqueza ou pobreza, por fora nada diz! os valores de igualdade é coisa mais profunda, não se veem vivem-nos dentro!. A diferença entre uma, e a carne de uma outra, acaba sendo comida por vermes com certo apetite!. Que diferença?!.

      CR - Eu, por exemplo, adoro esta minha desigualdade em relação a Guilherme Alexandre, e nunca trocaria a minha vida pacata de cidadão comum pela do novo rei da Holanda. Nem que fosse a Máxima a pedir-me de joelhos…

      AC - Sobre o Claus, só tenho a dizer que depois da pancada, e graças a ter que mamar uns medicamentos que o punham numa boa! foi maravilha!! confesso, adorei adorei o gajo.
      Nem que fosse a Máxima a pedir-te de joelhos, não aceitavas?!. Conhecendo-te bem! não aceitavas, mas é o tanas!!. Aldrabão.





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  3. “lá estás tu a exigir aos outros…”

    Não, estava apenas a pedir, e isso só para facilitar a leitura a toda a gente. Mas agredeço-te infinamente a maneira como apresentaste este teu último comentário, tudo separadinho – CINCO ESTRELAS… (se fosses um homem diferente e 30 anos mais novo!!!)

    “se paragrafas como lês! atiras ao lixo montes de livros, não seguem a ordem dos teus desejos.”

    Precisamente o que faço. Livros (ou mesmo simplesmente artigos) que não correspondem aos meus desejos, não leio. Ou melhor, começo e não acabo. Assim como o filme argentino – El Otro - de ontem à noite no canal 2. Uma pincelada pegada. Parecia que o realizador estava a fazer de propósito para irritar ao máximo os espectadores… Passados 15 minutos não aguentei mais, fui prá cama.

    “…sempre vivi todos estes anos na certeza de que ela era mulher, e não um travesti! sendo assim, ela continua a meu ver, uma mulher como qualquer outra.”

    Uma mulher como qualquer outra!!!

    Eu já tinha respondido a isto. Temos pela frente uma pessoa que não nasceu numa família ‘normal’. Que foi educada desde tenra idade para ser rainha. Isto faz toda a diferença.

    E no caso da rainha Beatriz há, como digo e repito, um longo percurso que faz com que se torne numa mulher diferente de muitas outras. Mas mulheres há, que nem precisam deste ‘estágio’ existencial para serem absolutamente superiores à mulher comum. É de nascença. Ao ponto de eu, como tu sabes muito ateu graças a Deus, ficar na dúvida se estas últimas não foram realmente concebidas por Deus Pai…

    Dou-te como exemplo a Eva Jinek (ex-namorada do advogado Bram Moscovitsch). Não me vais dizer que a Eva é uma mulher igual à tua vizinha turca do segundo andar, que tem um cu de 145 cm de largura, pois não? Já para não falar da maneira como se veste, como se apresenta, como fala, enfim, não há comparação possível…

    “Que tendência é a minha para eu te afirmar que somos todos iguais?!”

    É uma tendência para a esquerda; uma tendência que não deixa ver a realidade, mesmo quando salta à vista dos olhos que há realmente diferenças entre as pessoas.

    continua.......

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  4. continuação....


    “Todos fomos educados para o bem ou para o mal,…”

    Eu até duvido se realmente fomos educados para alguma coisa, ou se os nossos pais apenas rotineiramente nos davam de vez em quando uma chapada quando se sentiam incomodados – certamente quando estavam a ver a bola…

    E essa ideia muito cristã de bem e mal já foi a minha referência, mas com o correr dos anos deixei gradualmente de acreditar no Pai Natal, e mais assim umas coisas que têm a ver com bem e mal.

    “A diferença entre uma [mulher], e a carne de uma outra, acaba sendo comida por vermes com certo apetite!. Que diferença?!”

    Pois é, mas antes de ser comida pelos vermes – esta fase pode muito bem durar uns 50 anitos - há uma mulher que vai comer e ser comida como manda Deus Nosso Senhor, e a outra, a tua vizinha, vai ser de vez em quando violada e o resto do tempo vai passar na cozinha, e se refilar leva nos cornos. E nada lhe adianta pedir-te ajuda a ti, porque tu (ideologicamente) achas que é tudo igual: ”carne fraca ou carne rija seja vermelha ou azul, não importa sua cor.”

    (Sabes muito bem que carne (vermelha) quando leva umas pauladas fica azul…)

    “Sobre o Claus, só tenho a dizer que depois da pancada, e graças a ter que mamar uns medicamentos que o punham numa boa! foi maravilha!! confesso, adorei o gajo.”

    Pois, mas o Claus prova precisamente aquilo que eu disse: ser príncipe ou rainha não é sempre um mar de rosas como a maioria dos comuns pensa. Corre-se o risco, entre outros, de sofrer uma pancada devido a um excesso de protocolo e ser obrigado a tomar medicamentos para poder funcionar mais ou menos, ou até morrer mais cedo que o que se esperava…

    Se o Claus não tivesse casado com a rainha, mas por exemplo com a Eva Jinek, teria sido um cidadão comum que gozou a vida que nem um preto (ele, que era um grande amigo de África), e teria também vivido mais tempo, e mais feliz…

    Link para Eva Jinek:

    http://www.google.nl/imgres?imgurl=http://www.welokee.nl/welokee/faces/img/eva_jinek2.jpg&imgrefurl=http://www.welokee.nl/welokee/faces/details.php?girl%3Deva_jinek&h=388&w=350&sz=36&tbnid=XcKopDKqSJuOVM:&tbnh=90&tbnw=81&zoom=1&usg=__pzO9wdqKlarofmHgEHrI4OWjAk4=&docid=Snl2IhpsI8IE9M&hl=nl&sa=X&ei=f5EOUdneCeKH0AX81oC4Dw&ved=0CE0Q9QEwAw&dur=620

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    1. CARMO.

      CR- Eu já tinha respondido a isto. Temos pela frente uma pessoa que não nasceu numa família ‘normal’. Que foi educada desde tenra idade para ser rainha. Isto faz toda a diferença.

      AC- Não esperava! agradeço! finalmente estás de acordo com algo que eu escrevi, é razão para saudar, nem acredito!. A tua afirmação sobre a diferença que existe, entre a Rainha ou outras, matronas sejam elas Turcas ou Holandesas, é extraordinária, tu dizes "Temos pela frente uma pessoa que não nasceu numa família ‘normal’. Que foi educada desde tenra idade para ser Rainha. Isto faz toda a diferença". Estamos de acordo! as outras são normais! só ela é diferente, nascida num berço de família não "normal?!" ela difere! ela é outra, é portanto "anormal!".

      Em relação ao resto não vale a pena, estou como o outro actor de teatro, que arrastando o corpo à ponta do palco, foi logo ofendido por dois bacanos - olho gajo é marreco! - em vez de sair palavra de guião - negras são, as penas do corvo, saiu caralhada! a culpa foi dele!. E de mais ninguém!!. A razão quando afirma, perde mais do que ganha, não é tua nem minha, não é de ninguém. Um abraço.

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  5. "Estamos de acordo! as outras são normais! só ela é diferente, nascida num berço de família não "normal?!" ela difere! ela é outra, é portanto "anormal!".

    Não, não estamos de acordo não sinhora, porque não é só ela que é diferente. O mundo está cheio de pessoas diferentes umas das outras. Tu não deves ter lido a parte final do meu último comentário, onde faço uma comparação fora do âmbito da realeza: a Eva Jinek vs a tua vizinha.

    Achas que há alguma semelhança entre estas duas pessoas?

    O Cristo, caso estivesse mal disposto, era capaz de vir com a típica falácia demagógica e populista que o tornou mundialmente famoso: são duas pessoas feitas à imagem de Deus.

    À imagem de Deus!!!! Deve estar mas’é a gozar comigo, neste caso à imagem de Deus só vejo UMA pessoa.

    Mas tu não és o Cristo. Nem sequer és cristão. Se calhar nem a comunhão solene fizeste…

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  6. Somos um por um, todos diferentes uns dos outros? reafirmo! o que já aqui tinha afirmado. Certo?!.

    A base de suporte para esta nossa troca de pontos de vista sobre a Rainha foi, e continua a ser como tema, a real senhora!. Certo?!.

    Quem pôs em causa ela ser bem diferente de todas as outras foste tu! (CR- Temos pela frente uma pessoa que não nasceu numa família ‘normal’. Que foi educada desde tenra idade para ser rainha. Isto faz toda a diferença.) eu não!! a Eva Jinek claro que é a pessoa que é! o trajecto de vida a levou a ser tão diferente das outras pessoas, como eu ou tu a minha vizinha, e mais macacada!!. Só não compreendo a tua persistência em demarcares valores, que se assimilem a castas humanas! quem te disse a ti, já nem falo da Rainha, que a minha vizinha tenha dentro de si, graus de valores inferiores a ela?! não presumo, tu o dizes! CR-Tu não deves ter lido a parte final do meu último comentário, onde faço uma comparação fora do âmbito da realeza: a Eva Jinek vs a tua vizinha.

    CR - Achas que há alguma semelhança entre estas duas pessoas?

    Acho sim senhor!! em termos humanos quem tem a certeza da perfeita medida do que nos vai cá dentro, que me mostre as diferenças, tens as provas??!!.Ora manda!.

    REPITO!. Nunca afirmei que sermos todos iguais, pois é mais que evidente! o que eu não aceito e nem compreendo, é que aja a diferença, sem a prova afirmada. Tu é que deves tar a brincar comigo!!.

    António Fernando Rocha Cabeça - Católico Apostólico Romano - Baptizado na Igreja de Santo Antão -. nascido em Évora. Ateu praticante.......e mais nada!!!!.

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  7. “A base (…) para esta nossa troca de pontos de vista sobre a Rainha foi, e continua a ser (…) a real senhora!. Certo?!.”

    Ó compadre, já não tenho bem a certeza! Mas isso não é importante, importante é o compadre escrever. Isto faz-lhe bem: não esquece a língua da sua terra, não perde tempo a ver filmes de gajas descascadas e apura a lógica.

    Vossemecê já viu a quantidade de letras que já enfiou na caixa de comentários à pala da Rainha? E isso acerca de uma pessoa, como vossemecê diz no seu primeiro comentário, que apenas:

    “…..nua nasceu! "Tante Bea!" azul lhe corra na veia, não importa, nasceu nua quer queira ou não, estou convencido de que se peida, arrota, e até manda umas alhadas, se entalar algum dedo numa das gigantescas portas dos seus Palácios, é uma mulher como qualquer outra.”

    Ora, é verdade que quem pôs em causa ela NÃO (cuidado com a lógica compadre!) ser diferente, foi eu sim sinhora, MAS SÓ DEPOIS de vossemecê ter escrito o comentário acima, em que apenas se refere à parte biológica da senhora. Isso não se faz, uma rainha não é só biologia…

    Eu percebo muito bem o seu raciocínio, Vossemecê quer com isto dizer que é tudo igual ao litro! Tira-se uma e coloca-se outra e ninguém nota a diferença! Resumindo, biologia por biologia a sua vizinha também dava conta do recado!

    Ora, isto é que eu não acredito e por isso não estou de acordo.

    Não é qualquer pessoa que serve para monarca. Há um mínimo de exigências, e, entre muitas outras aptidões, é indispensável ter bebido chá de pequenino (na conotação que a língua portuguesa confere a esta expressão, porque, imagino bem que a sua vizinha também bebeu muito chá, mas não é o mesmo).

    É preciso por exemplo estar presente em exposições de artistas modernos, ou na apresentação de um bestseller, ou na estreia de um filme muito na berra. Mas sobretudo, é preciso encontrar palavras para em todas estas ocasiões dizer assim umas coisas em público muito sensíveis, muito prá frentex - que ninguém percebe, mas nestes meios quanto menos compreensível melhor.

    Ó compadre, diga lá com franqueza, está-me a ver a mim ou à sua vizinha a botar faladura sobre pintura abstracta e ao mesmo tempo segurar um cálice de champanhe comme il faut? Ou, como dizem os holandeses aristocratas: zo als het heurt…

    PS. Eu bem tinha razão, o compadre não fez a comenhão solene...

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  8. Ora nem mais!.

    A tua é a tua.

    A minha é a minha.

    Eu na minha, tu na tua, a tocar a concertina, e a cantar o só-li-dó!.

    Mas uma coisa é certa, animámos o espaço!. Se o chá que a Rainha bebe, é diferente do da minha vizinha, creio que é mais que evidente! mas para te ser sincero, a vizinha aqui da frente, eu nem sequer a conheço! bom dia ou boa noite, nada mais, e nada menos, as suas capacidades sejam no que possa ser, eu não julgo mesmo de forma nenhuma, desconheço....pois me calo. Suspeito que algo ela faça! Rainha não é! disso estou certo. Pegares num argumento, entre uma pessoa e a outra, é jogo de CASTAS, é tua medida! a minha não! nunca será! visto por ti e à tua maneira ligares as duas?! estamos perante a comparação do olho do cu, com a feira de Castro!. Para ti o humano não conta por dentro, lantejoulas, diamantes, coroas, castelos, champanhe comme il faut? é que fazem a pessoa? é para ti a diferença?! a bola é tua, tu é que sabes.
    Argumentos já chegam, animámos a página, e demos-lhe vida, não chegámos a muito, ou mesmo a nada! há um que não torce, e o outro nem dobra, é monologo a dois! até já enjoa! paramos com isto, não chegamos a nada. Pá! a ver se começas a sair de casa, ninguém te põe a vista em cima!. Desencacha marroquino.





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  9. PS: Agradecia que corrigisses, não só as questões de lógica, como também, erros ortográficos, ou outras punhetas! tais como acentos, parágrafos, e coisas e tal. Há noites que me abraçam de cansaço e me dobram os neurónios!. Adorava ser perfeito, haverá algum curso?!. Dava jeito, detesto ser normal. Admirei o teu jeito de pores em relevo, o teu subtil toque, na falta da lógica! apesar de tudo no meio do puzzle, descodificaste em perfeito, a minha parvoíce. Desculpa, agradeço.

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  10. ”Mas uma coisa é certa, animámos o espaço!.

    Precisamente. E animar não enjoa, mesmo tratando-se de ‘monólogos’ a dois…

    ” Se o chá que a Rainha bebe, é diferente do da minha vizinha,”

    O Chá!!!

    Ó compadre,

    não fique a bater no ceguinho, tratava-se de uma expressão idiomática – “beber chá de pequenino” - em que a palavra “chá” tem que ser compreendida apenas no sentido figurado! Se calhasse eu dizer “de pequenino é que se torce o pepino”, vossemecê, pelos vistos, vingava-se no pepino… Ou seja, era o pepino que pagava as favas! Para que fique bem claro, as favas neste caso também não são de comer.

    ”…a vizinha aqui da frente, eu nem sequer a conheço!,”

    Eu também não, nunca a vi mais gorda! Tratava-se de uma vizinha imaginária, e imaginei-a gorda apenas por uma questão de comodidade e porque normalmente as vizinhas estrangeiras são gordas…

    ”Pegares num argumento, entre uma pessoa e a outra, é jogo de CASTAS,”

    Bem, nesta frase a lógica está muito escondida e não dá mesmo para entender!

    ”Para ti o humano não conta por dentro…..”

    Mas o humano tem dentro e…. fora? Então agora já tem corpo e alma, é? Mas tu há dias dizias, assinavas e persistias que eras ateu praticante!!!

    ” Agradecia que corrigisses, não só as questões de lógica, como também, erros ortográficos,”

    Muito bem, não me importo de corrigir os erros ortográficos e os acentos, mas quero ser minimamente remunerado, e nesse caso corrijo a lógica de borla.

    ”…descodificaste em perfeito, a minha parvoíce.”

    Parvoíce não direi, mas sim falta de lógica. Mas apenas descodifiquei (de borla) porque se tratava de uma frase minha – não quero ser citado erradamente, acho que tenho esse direito.

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  11. Dasse! que é demais!.
    Ó Carmito! não achas que é tempo, nem que seja um segundo, de que talvez até possas duvidares de ti mesmo?!. Procuras sempre o erro no que vai dentro dos outros!.
    Pá! os, Fascistoides Inimigos, desesperaram de tal forma que a desordem na fileira, dispersou por todo o lado e nem ao adro chegaram!!. Ó homem! até a minha vizinha, pessoa que nunca viste, acomodaste à maneira!!.
    Mas que raio te bateu?! será difícil para ti, uma e só única vez, acordares com alguém que te defina uma cor, sem tu logo ires a correr pinta-la, á tua maneira?!.
    Irra!! demais é!!!. Espero que sigas a lógica. Creio que não! enfim.....mal não faz.
    Bom! já chega. Comigo podes contar sempre que precisares de ilustrações nesta tua página. Em escrita?! nem pensar!! a ultima foi e nunca mais.

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  12. Ó Cabecita,

    Não achas que é tempo de acordares com alguém que te defina, por dentro? Nem que seja a tua vizinha. Acomodas primeiro a senhora à tua maneira e, sem duvidares de ti mesmo, defines logo uma cor para a pintar. Não é preciso correr, mas espero que sigas a lógica de tal forma que a desordem, nem que seja um segundo, disperse os inimigos fascistóides na fileira.

    Agora, a sós com ela, e numa de jogo de castas, tentas ver como é que ela é por dentro! Mesmo que tenha graus de valores inferiores, isso agora não tem qualquer importância, mas não penses na Eva Jinek, que é para não demarcares valores que se assemelhem a castas humanas, mas sobretudo para não perderes a tusa, caneco…

    Quando ela já estiver no teu sofá (ou na cama) tão nua como a rainha Beatriz nasceu e começar aos peidos, tu aí tapas-lhe o buraco como puderes: Até ela dizer: Dasse! que é demais! Bom! Já chega…

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