12 setembro 2014

O CALIFADO é mais uma invenção sionista!





Há dias uma alta funcionária do Ministério da Justiça Holandês foi suspensa das suas funções, e vai ser provavelmente despedida, por afirmar num Twitter que o Estado Islâmico é uma criação sionista para denegrir o Islão. Imagine-se, trabalhava nos Serviços Nacionais de Coordenação e Combate ao Terrorismo.



Como toda a gente sabe, ou fica agora a saber, o último califado foi extinto em 1923 pelo jovem oficial turco Mustafa Kemal Ataturk, que retirou o poder ao omnipresente clérigo (muçulmano) e transformou a Turquia num moderno estado secular com uma rigorosa separação entre o Estado e a Igreja. Por causa das cócegas e como estava com a mão na massa, aproveitou o momento para reformar também a língua, substituindo o alfabeto árabe pelo latino, o que conferiu à língua turca uma ortografia fonética de que os turcos tanto se orgulham. Que pena Mustafa Kemal ter vivido tão pouco tempo....

De 1923 até hoje muita coisa aconteceu, para melhor e pior. Mas o recente aparecimento de um novo califado, numa região que já engloba o nordeste da Síria e o norte do Iraque, não faz parte das coisas boas. Toda a gente está a par das atrocidades cometidas pelos rapazes do Estado Islâmico (ex-ISIS) contra jornalistas ocidentais e contra as populações locais que não querem retroceder na história até ao século de Maomé.

Mas apesar dos rapazes comandados pelo autonomeado Califa, Abu Bakr al-Baghdadi, serem, por enquanto, do mais puro islão que se pode arranjar no mercado, os chamados muçulmanos moderados e grande parte da imprensa ocidental, passam o tempo a irritar a malta afirmando, a propósito e a despropósito, que o Estado Islâmico nada tem a ver com o Islão!

Há dias uma alta funcionária foi suspensa das suas funções, e vai ser provavelmente despedida, por afirmar num Twitter que o Estado Islâmico é uma criação sionista para denegrir o Islão. Imagine-se, trabalhava nos Serviços Nacionais de Coordenação e Combate ao Terrorismo, foi anteriormente vereadora da câmara de Amesterdão pelo Partido Social-Democrata, chama-se Yasmina Haifi e é de origem marroquina. 

Como se pode imaginar, esta mania que os muçulmanos têm para a alta conspiração combinada com uma total falta de sentido crítico, não contribui para uma excessiva confiança da população holandesa quando estas pessoas são colocadas em funções estratégicas do estado holandês...

Ontem foi apresentado no canal 3 da TV um curto documentário de uma jovem holandesa que vive em Delft e que resolveu filmar o percurso de um vizinho marroquino que partiu para a Síria para combater os infiéis - como tantos outros muçulmanos e convertidos que partiram da Holanda, mas também de França, Inglaterra, Bélgica, Alemanha e até mesmo de Portugal.

Durante o debate que sucedeu ao filme, toda aquela santa gente presente no programa metia os pés pelas mãos e fazia um esforço titânico para desculpar ou ver algo de positivo no jihadista, mas sobretudo para separar o Estado Islâmico do Islão! Algures na fronteira entre a Turquia e a Síria o jovem jihadista de Delft, com a cara coberta mas com uma franqueza desarmante, confessava à sua vizinha holandesa: eu não vou torturar ninguém, isso é contra o Islão, eu mato logo os prisioneiros que é para não sofrerem. Mas durante o debate um assistente social de um bairro problemático de Amesterdão, igualmente marroquino, apressou-se a corrigir a afirmação do jihadista: no Islão é proibido matar ou torturar prisioneiros, porque segundo o Alcorão devem ser muito bem tratados.

Há aqui um problema!

Das duas sete, ou os escritos islâmicos (Alcorão e Hadith) incitam realmente à violência, e então é lógico que uma interpretação à letra, um apelo as armas ou uma fatwa’, conduza rapidamente às atrocidades que vemos todos os dias no mundo muçulmano, ou então os escritos preconizam o amor, a tolerância e a compaixão, mas de maneira tão estranha que têm o efeito precisamente contrário! Ou seja, todo aquele que lê o Alcorão e pretende ser um bom muçulmano, passa a vida a fazer precisamente tudo aquilo que é proibido no seu texto...

13 comentários:

  1. No islam, dizem que aquele coiso, o maometano allah, sabia de tudo e tinha todos os poderes, Sabia até de tudo o que ía acontecer no futuro. Era mesmo um todo sabichão, o gajo.
    Com base nisto, podemos afirmar com todo o fundamento que o maometano allah não fez as coisas de boa maneira e nem deixou espaço para isso, dado que para além do coirão nada mais é aceite pelos mausçulmanos. Notar que o islam, é supostamentebaseado no corão, só que maomé nunca o escreveu nem o quis fazer. Nem ele nem um tal de gibril nem o seu coiso allah. Pior. O corão não faz parte da profissão de fé daqueles criminosos. Pior. A profissão de fé dos maometas, não é um mas sim vários crimes, pois testemunhar significa presenciar, mas no islam, Deus não está no mundo nem nas pessoas nem nunca viram ou ouviram o tal de maomé. Há mais verdades interessantes. Dizem que a Biblia e a Tora foram corrompidas. Logo qd os Judeus e Cristãos ou outros fazem crimes, é porque os seus livros já não são os originais. Mas dizem que o corão está intacto. Logo, todos os crimes desses gananciosos são mesmo inspirados por esse livro.

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    1. Anónimo,

      Allah não é nome de pessoa, mas quer simplesmente dizer DEUS em árabe, e por isso significa precisamente a mesma coisa que entre nós: divindade omnipresente, omnipotente e…….. sabichão.

      E o Alcorão, juntamente com a Hadith (uma recolha das bocas que Maomé mandou durante a sua vida e escrita oitenta anos depois da sua morte pelos califas), formam a base do Islão.

      Sim, é verdade que eles (muçulmanos) dizem que a Torá e a Bíblia foram corrompidas. Mas isso é para poder justificar a versão árabe da questão: Deus (Allah) foi obrigado ulteriormente a mandar à terra o anjo Gabriel ditar ao ouvido de Maomé a última e PERFEITA VERSÃO dos ensinamentos de Deus (Allah), já que Deus escolheu os Judeus, depois os cristãos, os árabes queriam também à viva força serem escolhidos. E a partir desta data os muçulmanos não querem mais ouvir falar de outras aparições ou alterações à versão corânica do século sete. Quando ouvem falar na aparição de N. Sra. de Fátima ou de Lourdes, ficam pior que estragados e deixam imediatamente crescer a barba gritando por dá cá aquela palha Allah u Akbar.

      Por isso é que os árabes (sunitas) têm também um pó desgraçado aos persas (chitas). Estes últimos, além de muçulmanos têm outra maluqueira de estimação: dizem que depois de Maomé ainda há-de vir outro profeta, o décimo-segundo imam, o Mahdi, o Messias. Tanto o Khomeini como Amadinejad, o anterior primeiro-ministro, tentaram, cada um à sua maneira, fazer passar-se pelo Mahdi, mas os persas pesaram-nos e acharam-nos muito leves.

      Mas o nosso Eça de Queirós, o melhor romancista do mundo, nas Cartas de Inglaterra é que tem razão quando diz:

      “Maomé, nas suas mesquitas, Cristo, nas suas capelas, vão singularmente envelhecendo; o nosso Messias vai-se cobrindo pouco a pouco do pó que levanta o forte arado da razão, lavrando um mundo novo.”

      PS Caro anónimo, assine pelo menos com um pseudónimo, sempre é mais simpático.

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    2. Kalifa Supremo16/09/14, 01:58

      Sr Carmo da Rosa. Este tema é interessante e dá para muita conversa. Obrigado pela sua e vossa atenção.O tempo é escasso e há mais que fazer e descansar :-) Lá por dizerem que allah é Deus, não quer dizer que isso seja verdade. Pq em verdade no islam os argumentos ou são falsos ou estão ao serviço de falsidades. Se os frutos não são os mesmos e mais do que claro que a árvore tb é distinta. E reparem neste grande e grosseiro erro dos muçulmanos. Diziam, diziam pq agora já baixaram os cornos qd ouviram a verdade, diziam que maomé veio restaurar as escrituras e palavras originais. Só que a palavra 'allah' se é de origem judaico-Critsã, pq há essa dúvida, ao tempo era uma palavra derivada, na lógica de maomé, corrompida, mas foi essa que ele usou.
      Mas há mais e muitos absurdos no islam. Talvez voltemos.

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    3. Kalifa Supremo16/09/14, 02:07

      Usando uma linguagem que os maosçulmanos deviam entender e agradecer.
      Se Allah é grande então têm que aceitar que Allah tb tenha o super hiper ultra e supra_islam.
      Um super-muslim testemunha o mesmo, mais, melhor, infinitas coisas e a verdade. Um muslo testemunha que islam allah existe, é único e maomé seu mensageiro. mas um super- muulmano testemunha isso, mais, muito mais, melhor e a verdade.
      No silam, allah existe, é o chifrudo, rabudo, mauzudo, pior que tudo.
      É único, pq era mau do mundo mau e deu cabo dos outros todos.
      maomé foi seu mensageiro, trapaceiro, carniceiro, interesseiro, sanguinário, etc..
      Só fora do islam, O Allah das verdades, o verdadeiro Divino, pode existir, ter palavras infinitas e ser bom e garante de verdade e vida.
      Com esta e outras verdades, a de que há o super-islam, os maometanos já ficam com os cornos cortados e partidos, afinal Allah, mas o verdadeiro, o fora do islam, é mesmo Grande e suas Palavras infinitas.

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  2. Pois é, Carmo da Rosa. Cá para mim andam a querer atirar com areia do deserto aos olhos dos tolos. E depois temos os ceguinhos (perdão, invisuais) que continuam a passar a mesma cassete (já gasta) que o islão não é isso que os bons rapazes andam a fazer lá pelo Médio Oriente. Então é o quê? Porque isso das teorias difere muito das práticas, e, para mim, "acts speak louder than words".

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    1. O interessante, no caso do Islão, é que a teoria não difere muito da prática. E para compensar dos incómodos que os muçulmanos nos provocam, por exemplo nos aeroportos, em contrapartida sempre nos dão algum prazer - é vê-los às aranhas e a meter os pés pelas mãos para justificar actos que não têm justificação possível...

      Um pouco como os marxistas quando, fora do âmbito das grandes teorias, são confrontados com exemplos reais:

      Não senhora, a União Soviética deixou de ser socialista, é um país revisionista. Agora passou a ser a China. Depois a Albánia. Depois a Roménia. Depois Cuba. E como depois de Cuba não havia mais nada no horizonte (Nicarágua e Venezuela são pálidas imitações) nasceu a expressão bem portuguesa MAS JÁ CHEGAMOS A CUBA?, quando nos referimos a uma situação inesperada e desagradável...

      E assim é que os marxistas hoje em dia vão direitinhos à questão: limitando-se a dizerem mal dos americanos e dos judeus e a perdoar ou justificar as atrocidades do Islão. (Mesmo que isto seja exagerado, o facto é que 'questão' rima com 'islão', e dá à frase um toque poético que a torna mais aceitável).

      PS Por falar em actos, continuas a Krav Magar?

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  3. Reparem que dizem que o islão não é islão onde há mais muçulmanos a dominarem.

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  4. Hã? Explique lá isso, sff.

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  5. os maosçulmanos passam a vida a dizer que o islam não é o que é e é o que não é.

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  6. Ou é o que diz não ser? Assim ficamos esclarecidos.

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  7. Não pá. Parei com Krav Magar. Estou com artroses. PDI.

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  8. Isso é que é pior. Dizem os cientistas que não sabem a razão da doença, mas parece que há formas de atenuar!!!

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  9. alfacinha.15/09/14, 23:44

    Há, não me meter em altas cavalarias, neste caso. Mas aprendi umas coisinhas interessantes.

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