27 maio 2013

A religião da paz no céu...



Como toda a gente certamente já notou, a religião da paz tem estado bastante activa nos últimos dias, e todas as razões são boas para incendiar e cortar cabeças.





Na Dinamarca o motivo foi os ‘cartoons’; na Holanda um filme; em França a intervenção no Mali; em Londres a permanência de soldados britânicos no Afeganistão; em Bóston, em Bóston!?…… talvez as pernas demasiado à mostra das atletas! No Iraque os sunitas acham que os xiitas não são verdadeiros muçulmanos, os xiitas por sua vez acham o contrário; e a mesma razão é ultimamente invocada na Síria e no Paquistão.

Antigamente apenas uma causa inspirava os soldados de Alá a cometer atentados suicidas: Israel (a entidade sionista, como eles consequentemente designam o país). Apesar desta fixação ser bastante selectiva, deu origem a  medidas draconianas de segurança nos aeroportos e companhias de aviação do mundo inteiro - entre os inúmeros passageiros de um Boeing 747 pode sempre haver um judeu disfarçado….

Mas, há uns anos para cá, o Islão, perante a indiferença ocidental, tornou-se mais atrevido e todas as razões são boas para criar distúrbios: há dias na Suécia até a morte de um português serviu de álibi para iniciar uma revolta que durou 5 dias… Apesar do nosso compatriota se chamar Lenine, nada tem a ver com a revolta. A Sic Notícias cita a família: ‘… apareceu à porta com uma faca porque pensava que os agentes eram membros de um gangue com quem tinha tido problemas horas antes num restaurante.’

Esta versão foi-me confirmada por um amigo da família a quem telefonei imediatamente depois de ter reconhecido o nome da vítima, visto ser irmão de portugueses que conheço pessoalmente. Na realidade, as pessoas que molestaram o nosso compatriota são as mesmas  que logo a seguir à sua trágica morte desataram a provocar distúrbios, inspirados no ódio ideológico anti-ocidental que lhes é incutido desde tenra idade na mesquita ou no café onde só param homens e só se bebe chá….

Indiscutivelmente os muçulmanos não são felizes em Marrocos, no Paquistão, na Tunísia, na Turquia, no Egipto, no Irão, em Gaza, na Síria, no Iraque. A prova disto é a emigração em massa, de preferência para países ocidentais …

Pelos vistos estão convencidos que vão ser felizes em países não-muçulmanos, como os EUA, Inglaterra, França, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Bélgica e até mesmo como a Suécia…

E quem é que eles culpam quando julgam que não são felizes?

O Islão? Os seus dirigentes? Eles próprios? 

Não senhora, dão a culpa aos países que os acolhem e onde usufruem de regalias que não existem em mais nenhum país. Mas o mais engraçado é que querem transformar estes países de tal forma, para se tornarem precisamente iguais aos países muçulmanos de onde vieram: sem regalias, sem sindicatos, sem assistência-social, sem democracia!!!

Vá lá uma pessoa entender esta gente?

4 comentários:

  1. Grande texto Carmo da Rosa! Tu sabes que eu sou todo pela tolerância e afins, mas por vezes a tolerância tem de ser ministrada através de uns valentes biqueiros nas ventas.

    Eu também sou emigrante, como sabes, mas se pretendesse recriar Portugal onde estou agora não tinha de lá saído.

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  2. Bloguisses27/05/13, 16:38

    Talvez o extremismo seja consequência do desenraizamento da prole dos emigrantes?

    Dos emigrantes talvez se culpe a incapacidade de criar raízes (e malucos há por todo o lado).

    Convém lembrar que alguns dos piorzinhos até são/eram gente nativa de cá do burgo.

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  3. @ Wyrm: “… por vezes a tolerância tem de ser ministrada através de uns valentes biqueiros nas ventas.”

    Precisamente. Mas tu, que és todo pelas tolerâncias, devias dizer isto de outra forma pá, mais….. diplomática: ’não se pode ser sempre tolerante em relação à intolerância’. É que não tarda e acusam-te de fáááxxxiiiiiissssta, como a mim…

    Esquece, façamos o que façamos, seremos sempre fáááxisssstas.

    @ Wyrm: “…se pretendesse recriar Portugal onde estou agora não tinha de lá saído..”

    Em princípio é isso mesmo, mas até é possível recriar Portugal sem chatear muito os outros, sem exigir largadas de touros em certos bairros de Amesterdão, por exemplo…

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  4. @ Bloguisses: “Talvez o extremismo seja consequência do desenraizamento…”

    Talvez, mas há países para todos os gostos, não é obrigatório escolher o país que culturalmente está mais longe do nosso. Por outro lado, se o desenraizamento está na origem do extremismo, não se compreende muito bem porque razão os chineses (e os portugueses) não se convertem ao extremismo!

    A mim parece-me que lhes falta qualquer coisa que os outros têm em demasia: ideologia.

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