Segundo o Expresso, um fabricante de armas e munições americano, sedeado
no estado do Idaho, anunciou há dias um novo produto: balas cobertas com carne
de porco, "ideais para aterrorizar muçulmanos".
A não ser que os
muçulmanos, há falta de melhor, façam um arrozinho com as balas, não vejo em
que é que estas balas com toucinho possam aterrorizar mais do que as
convencionais disparadas a grande distância a partir dos fantásticos Drones!
Mas pronto, um maluquinho achou que isto era uma excelente oportunidade de negócio
e quem sou eu para desmoralizar a indústria americana.
Mas com isto
veio-me imediatamente à mente uma ideia que talvez seja mais funcional para os
americanos no combate ao terrorismo islâmico e ao mesmo tempo lucrativa para a
economia portuguesa…
BAGAÇOBOARDING
Para quem nunca
ouviu falar em tal coisa, o ‘waterboarding’ é um método de interrogatório
bastante utilizado pelo exército americano para questionar terroristas da Al
Qaida, e que consiste em colocar uma toalha na cara do preso e verter água em
cima, o que provoca uma sensação de afogamento.
Ora, o que eu
proponho é muito simplesmente substituir a água por bagaço. Teríamos então
BAGAÇOBOARDING. (Tenho a certeza que os soldados americanos, com o humor que
lhes é tão peculiar mesmo em tempo de guerra, tratariam imediatamente de
arranjar uma abreviatura bem gira para este novo método com base num produto
bem português: BB.)
Percalços de
percurso
Completamente
desligados dos problemas económicos da nação, é certo e sabido que os
esquerdistas do costume, com tias ricas em Cascais, vão protestar e cantar a
Grândola Vila Morena alegando que um produto nacional vai servir para torturar
presos políticos! Quando na realidade se trata de terroristas em via de cometer
atentados, e que além disso não costumam utilizar a técnica do ‘waterboarding’
em relação aos seus detidos, porque para isso o preso tem que ter pelo menos a
cabeça ligada ao tronco….
As vantagens
Além da já
existente sensação aflitiva de afogamento, o terrorista detido vai ter agora também
de suportar um penetrante odor a ‘al kuhul’. O que já de si é, tal como as
balas de toucinho, bastante ‘haram’ (pecado), mas com a vantagem de embriagar o
salafista ao ponto de ele esquecer Alá e a direcção da Meca,
tornando-o mais cooperante em fornecer informação sobre futuros atentados
terroristas e até mesmo a ceder algumas indiscrições e chavasquices acerca das
suas quatro mulheres…
Creio que vou
contactar a CIA para o efeito, o que provavelmente não vai ser necessário
porque os ianques, através do PRISM: programa de vigilância electrónica
altamente secreto, certamente que já leram este texto antes mesmo de ter sido
publicado, porque foi escrito com a ajuda do programa Word num computador Apple
Macintosh – tudo made in USA (e ainda bem).
Se o projecto for
para a frente espero bem que os produtores nacionais tenham a gentileza de me
oferecer duas garrafinhas de aguardente Adega Velha, da Casa d’Avelleda – aquela
garrafa fininha e muito elegante que tem um conteúdo que dá vida aos mortos…
Sem comentários:
Enviar um comentário