NO PASARAN..... los moros!

Jitse Akse, ex-militar do exército holandês, combateu no ano passado durante dez meses na libertação de Kobani juntamente com os curdos contra o Estado Islâmico. Depois da vitória fez uma pequena pausa e voltou por pouco tempo à Holanda.

Ao dar uma entrevista no Leeuwarder Courant (jornal do nordeste Holanda), onde dizia que dentro de dias voltaria para o norte da Síria, Jitse foi preso. Ou melhor, teve por enquanto prisão domiciliária e retiraram-lhe o passaporte para evitar que volte para junto dos seus companheiros curdos e voluntários ocidentais.

Mas a Internet, o único bastião livre da resistência anti-fascista, já arranjou mais de 50 mil assinaturas para apoiar este herói, que nos faz lembrar o tempo romântico de André Malraux, de George Orwell, de Hemingway, do meu avô nas Brigadas Internacionais combatendo o fascismo na Guerra-Civil de Espanha (1936-1939) e das heróicas e belas canções dos milicianos:

Las (4) mujeres de Mahoma

no cocinan con carbón

AyCarmela! Ay Carmela!

Cocinan con los cuernos

De su marido el Cabrón

Ay Carmela! Ay Carmela!

  

Uma opção completamente diferente é a do líder do partido político espanhol PODEMOS. Pablo Iglésias quer acabar com as celebrações da 'Tomada de Granada' e exige que Espanha peça perdão ao Islão pela conquista de Granada!

Que o Iglésias não tenha problemas morais em receber dinheiro do Irão -- um regime que se fartou de assassinar esquerdistas que apoiaram em primeira instância a queda do Xá da Pérsia e a seguir a tomada do poder de Khomeini -- não se compreende. Mas que agora queira que a gente peça perdão ao Islão com base em revisionismo histórico baseado em masoquismo multicultural, é um problema mesmo só dele. Mas se ele se quer suicidar, que o faça recatadamente em sua casa, sobriamente. Sem publicidade. Sem arrastar o resto dos espanhóis na sua loucura. O resto (ainda) não está interessado em colocar a cabeça a jeito para ser decepada devido às excêntricas alianças de uma geração de esquerda demasiado mimada e que agora perdeu completamente o Norte!

O Jitse manda dizer ao Pablo Iglésias:

Si me quieres escribir

ya sabes mi paradero:

mui cerca de Kobani,

primera línea de fuego.