Cartonista Spits. VITESSE: CLUBE SEM ESPINHA DORSAL.
Imaginem que o Benfica organiza um torneio de
futebol e convida o Feijenoord, mas, um dia antes da chegada a Lisboa do clube
de Roterdão, as autoridades portuguesas proíbem a entrada a um jogador deste
clube alegando que é negro….
O Feijenoord acha muito chato mas como o Benfica paga bastante bem, deixa o jogador em casa e faz de conta que nada aconteceu…
Chocante, não acham? Sobretudo à luz dos
constantes apelos das vedetas do futebol nas campanhas contra o racismo.
Mas foi precisamente o que aconteceu há dias
com o VITESSE, clube holandês de futebol da primeira divisão. Convidado para um
torneio em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, as autoridades locais
negaram a entrada no país ao defesa do clube de Arnhem Dan Mori, por este
ser……. judeu!!!
Bart Schut, o único jornalista de esquerda (mas da corda) do blogue DDS, entra a pé juntos (única atitude possível) com
esta adivinha:
Qual é a diferença entre o clube de futebol
Vitesse e o Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores? Ele próprio
dá a resposta: “Os Nazis tinham sempre os estádios cheios…”
E diz mais umas coisas giras:
O que mais me chocou não foi a acção dos
Emirados Árabes, porque anti-semitismo no Médio Oriente é tão normal que já
deixou de ser notícia. Nem tão pouco a reacção do clube, que perante o sucedido
imediatamente adoptou o velho adágio holandês: melhor cobarde vivo do que herói
morto.
O que me chocou realmente (apesar de que eu já
ter idade para saber como é) foi a total indiferença dos profissionais do
combate ao racismo. Para estes ‘race hustlers’ o anti-semitismo deixou de ser
racismo, só se levantam da cama se houver discriminação de negros ou de muçulmanos.
Os judeus que se amanhem.
Isto acontece precisamente num momento é que
se verifica um espectacular retorno do ódio ao judeu. Infelizmente, isto
deve-se sobretudo ao aumento do número de muçulmanos no nosso país, mas quem
lembra este facto tem um problema. Tive esta experiência quando no ano passado
escrevi no Volkskrant sobre o fundamental e enraizado anti-semitismo entre
jovens muçulmanos na Bélgica (e por tabela também na Holanda). Imediatamente
surgiram os ataques pessoais: Contra mim (como crítico do Islão não teria
direito à palavra) e contra o estudo onde o meu artigo se baseava (apesar das
conclusões serem repetidamente apoiadas cientificamente).
Conclusão: o anti-semitismo deixou de ser
racismo em certos círculos. Nos círculos onde as pessoas se assumem
voluntariamente como “progressistas”, de “esquerda” ou até mesmo
“antifascistas”. Nem isto já surpreende o leitor mais atento. Os “kanker
Joden” (cabrões de judeus) no Twitter é mato. No YouTube, os nossos jovens
marroquinos explicam amiúde porque razão gostariam tanto de “picar” (esfaquear)
judeus, sem que os usual suspects esbocem a mínima crítica contra os
prevaricadores, mas a seguir não se cansam de atacar o Wilders por causa dos
seus contactos com o anti-semita Front National.
O Wilders e a Marine Le Pen são brancos, por
isso pode-se malhar à vontade, mas quando o morenaço e velhaco clérigo Haitam
al-Haddad vem à Holanda despejar o seu ódio ao judeu, as brigadas do
politicamente correcto calam-se que nem uns ratos. Os caçadores de racismo há
muito que já não estão preocupados com a vítima, apenas que a cor da pele ou a
religião encaixe no seu discurso político.
'Imaginem que o Benfica organiza um torneio de futebol e convida o Feijenoord, mas, um dia antes da chegada a Lisboa do clube de Roterdão, as autoridades portuguesas proíbem a entrada a um jogador deste clube alegando que é negro….'
ResponderEliminarE se fosse assim, e Feijenoord ia na mesma, e o jogo foi transmitido na televisao... Vais ver o jogo?
H
O Feijenoord IA na mesma.... O jogo FOI transmitido...... VAIS ver o jogo?
ResponderEliminarHá aqui qualquer coisa que me escapa - jogo!