O presidente da câmara da
ilha grega de Zakynthos descobriu por casualidade uma enorme fraude com
subsídios para cegos. Dos 500 cegos residentes na ilha, só 20 eram mesmo cegos!
E os que não eram, mas recebiam subsídio de cegueira, não tinham a mínima
relação com a deficiência: não eram treinadores de cães-guia, não fabricavam
bastões para cegos, nem sequer pintavam as varas de vermelho e branco - eram
todos choferes de táxi!
Esta anedota retirada da
vida real, é uma entre tantas outras sobre a Grécia e serve-me agora apenas
como introdução à brilhante análise que o jornalista português José Manuel
Fernandes fez da situação na Grécia, em que factos da história antiga e da nova
são focados e colocados como peças de um puzzle no seu devido lugar.
"Diz-nos que está farto do
choradinho dos desgraçadinhos dos gregos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCarmo
ResponderEliminarConhece este vdeo e já ouviu este ponto de vista deste homem
Nuno
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=L9_OcCXvT6Y
Uma pergunta simples antes de ver o vídeo. Tem alguma relação com o tema do meu post?
ResponderEliminarQuando defuntos recebem subsidio de desemprego, não é de admirar que choferes de táxi façam biscates de ceguinho.
ResponderEliminarA anedota é gira. Recorda-me histórias muito semelhantes em Portugal, mas nesse tempo um registo de cego, não dava direito a muito mais que pedir esmola pelas esquinas sem ser chateado pela policia.
Excelente artigo. Li de passagem alguns dos comentários.
Interessante que a proposição: “... o tema que devíamos estar a debater: pode uma zona monetária com uma moeda como o euro fazer conviver no seu interior, sem constantes sobressaltos, crises e tensões, países tão diferentes como a Grécia e a Holanda, ou Portugal e a Finlândia?”
Passa completamente desapercebida na caixa de comentários.
Leon de Winter publicou no passado sábado um texto, bastante virulento, não propriamente sobre a Grécia, mas sobre os mitos que alimentam a UE e o Euro.
Receitas venenosas da cozinha de Bruxelas
[...] A sede de puder dos eurocratas é insaciável.
A UE, é em si uma ilusão, mantida por um bando de tecnocratas e altos funcionários que conseguiram desmantelar a legitimidade parlamentar dos diversos Estados-Membros, e impor novas regras e leis, sem qualquer apoio ou controle da maioria das populações europeias. A legitimidade da UE não assenta na vontade dos povos, mas na determinação dos euro-tecnocratas.
O ignorar do resultado do referendo holandês é um dos escândalos mais flagrantes das elites políticas contemporâneas. [...]
[...]O euro é uma monstruosidade, que teve de ser imposto, independentemente das consequências. A elite pretendia com a moeda única impor uma ilusão de unidade que na realidade não existe. Os Interesses económicos e financeiros das populações, foram subordinados aos interesses políticos das elites no poder. [...]
[...] O projecto europeu é uma crença. Não se trata da realidade dos factos. O que vemos é um culto que se apoderou de grande parte dos processos de decisão política na Europa. [...]
Go dot, não há nada a fazer, se quiser as delícias de uma boa polémica tem que se dirigir para o Facebook...
ResponderEliminarNice! But not for me. Sempre que passo por essa zona, fico com a sensação de me encontrar no meio de um ensurdecedor chilrear de pardais.
ResponderEliminar