10 afirmações
que apoiam a independência da Catalunha mas não correspondem à verdade! Traduzi
apenas alguns tópicos deste extenso mas excelente estudo de Xavier Vidal-Folch,
jornalista catalão do El País, e de José Ignacio Torreblanca, professor titular
do Departamento de Ciência Política. Quem quiser realmente conhecer em detalhe
este imbróglio independentista carregue no link.
Donald Trump tem muitos defeitos, mas demonstrou, durante um recente
discurso na Arábia Saudita para uma assistência de 50 países muçulmanos, que tem
pelo menos uma qualidade - os tomates no sítio! Creio que a melhor forma de abordar os defeitos do Trump é parafraseando o
nosso poeta Ary dos Santos:
Serei tudo o que
disserem
por inveja ou
negação:
cabeçudo
dromedário
fogueira de
exibição
teorema corolário
poema de mão em
mão
lãzudo
publicitário
malabarista
cabrão.
Serei tudo o que
disserem:
PRESIDENTE
castrado não!
The Donald:
"Os países
do Médio-Oriente não podem ficar à espera que o poder americano destrua este
inimigo no lugar deles. As nações do Médio-Oriente terão que decidir que tipo
de futuro desejam para eles próprios, para os seus países, e francamente, para
as suas famílias e seus filhos.
É uma decisão a
tomar entre dois tipos de futuro, e é uma decisão que os Estados Unidos da
América não podem tomar em vosso lugar. Um futuro melhor só será possível se as
vossas nações expulsarem os terroristas e os extremistas - EXPULSEM-NOS.
EXPULSEM-NOS dos vossos templos."
Todos os anos a
imprensa ocidental (sobretudo a do norte da Europa) apressa-se a informar os
não-muçulmanos - como se a malta estivesse muito interessada! - sobre o início
e o fim do período do Ramadão. Fiquei a saber que este ano calhou entre 26 de
Maio e 24 de Junho.
ELES comiam tudo,
assim cantava José Afonso nos anos 60-70, e não se pode dizer que não fosse
verdade. Em todo o caso, se não comiam mesmo tudo, também não deixavam grande
coisa...
Em princípio vota
quem quer, o voto é livre e um direito de todos os cidadãos. Mas sempre achei
estranha esta repetida mentira na imprensa holandesa de esquerda: de que os eleitores que votam
em Wilders fossem exclusivamente o lumpen-proletariado holandês - um termo
marxista para designar gente miserável vestida de trapos.
A maioria das
pessoas que acredita na existência de um 'céu', tem geralmente uma ideia
atávica de um céu paradisíaco imaginado e descrito há muitos séculos.
Há tempos, no meu
mural do Facebook, não me recordo a que propósito, Miguel Santos fez referência
ao manifesto A TRAIÇÃO DA MINHA GERAÇÃO de Gerrit Komrij, um famoso escritor, dramaturgo,
polemista e poeta holandês que viveu os últimos 28 anos da sua vida em
Portugal. Primeiro em Alvites, Trás-os-Montes, e em 1988 mudou-se para Vila
Pouca da Beira, onde foi sepultado depois de ter falecido em Amesterdão a 5 de Julho
de 2012.
Miguel Santos
'desafiou-me' para traduzir uma parte deste ensaio, que é uma crítica severa à
"geração de Maio de 68", que também é a dele. Mas eu na altura achei
o texto demasiado longo para publicar na internet e declinei o convite. Mas
Miguel Santos meteu mãos à obra para, segundo ele, 'treinar o
holandês-português, por amor à camisola e pela qualidade do texto'. Eu, por
solidariedade, acabei por ceder e ajudei a traduzir o texto, que foi ainda
revisto por José Rufino e Eneida Costa. PS. Quem desejar a versão original em holandês e em PDF, ver aqui: https://www.dropbox.com/sh/cxcfpuzb5x8brhg/AADS1xm1MPfAOU595xyIQfRTa?dl=0